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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Diálogo Inter-Religioso é possível?


Diria que é extremamente necessário exercitarmos a nossa tolerância, tanto no aspecto religioso, quanto cultural. Normalmente vemos o mundo através da nossa perspectiva que é limitada pela nossa cultura e sistema religioso em que somos educados. Quando passo a julgar o outro simplesmente por ser diferente e exercitar opções diferentes da minha, faço-o do meu ponto de vista, limitando assim  compreensão da realidade somente pela minha ótica.

Não posso, não devo e não é ético forçar qualquer pessoa a compartilhar do meu sistema religioso, isto significaria “violenta-lo” como indivíduo. Posso, contudo  exercer o diálogo e construir “pontes” de entendimento e respeito mútuo.

A globalização permitiu um maior contato entre civilizações, e conseqüentemente levou a choques entre culturas diferentes, e diferentes não que dizer erradas, ou inferiores. O grande problema é que sistemas religiosos fundamentalistas e intransigentes encaram o diferente como errado, e passam a “demônizalos”. E quando fecho a porta para o diálogo, deixo de conhecer o outro, de aprender com o diferente, de fazer concessões e sem estes pontos o diálogo inter-religioso não pode existir e desta forma o diferente sempre vai apresentar-se  como algo a ser combatido.

Infelizmente o que mais percebemos hoje são grandes sistemas religiosos intransigentes, que apóiam atos violentos para exercer sua supremacia para apresentar-se como representantes autorizados de Deus, a sua fé e os seus dogmas é que são a verdade, se intitulam os portadores da voz e da mão de Deus. Cabe ressaltar que os representantes destas religiões, que através da sua cosmovisão limitada, limitam a grandeza de Deus proporcionando cada vez mais o afastamento entre as culturas, alimentando o preconceito e a alienação entre os povos.

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