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sábado, 5 de novembro de 2016

Missões...


A essência para a evangelização é a compaixão. Há muito nosso evangelismo e nossas missões deixaram a compaixão pelo sofrimento do ser humano. Necessitamos de um envolvimento missionário com as necessidades espirituais e sociais, envolver-se com aqueles que estão como ovelhas sem pastor.
O Brasil e o mundo vivem hoje uma crise ética nos seus mais profundos setores, sejam político, econômico, social e tantos outros mais. Podemos dizer que o principal, e grande fator que contribui para o aprofundamento destas crises é o afastamento da centralidade em Deus. O ser humano foi gradualmente tirando a centralidade de Deus e focando em si próprio, hoje o homem é o centro.( ROHREGGER, p.2, 2013)


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Movimento Neopentecostal, sua teologia e consequências

Na semana passada finalizei a leitura do livro Movimento Neopentecostal Brasileiro de David Allen Bledsoe, publicado pela editora Hagnos. Como já havia dito quando estava em torno da metade do livro, ele causou-me excelente impressão. Uma rica pesquisa bibliográfica e de campo possibilitaram uma grande consistência para a análise teológica e eclesiástica que se fez deste movimento avaliado principalmente através do estudo de caso da IURD. 

O autor faz uma avaliação das ondas da propagação do evangelho ocorrido no Brasil iniciado pelo movimento protestante das igrejas históricas. Avalia em cada um destes períodos as principais denominações que  foram o estopim para aquela onda ou contribuíram significativamente para o desenvolvimento da mesma. Isto é vital para entendermos a evolução do movimento evangélico, bem como suas distorções no decorrer da história e como foi desembocar no movimento neopentecostal. 

A principal pergunta que o livro se propõe a responder é se este movimento contribuiu para a evangelização do povo brasileiro, e com  boa consistência e evidências, principalmente com bom diálogo teológico, podemos dizer que esta meta foi comprida. 

Já havia dito que sentia falta de um livro que respondesse de forma taxativa algumas questões profundamente relevantes,  que fazem profunda diferença quando analisamos se um movimente tem de fato a "chancela" de evangélico, e podemos afirmar que este material consegue fazer isso. 

A forma como o livro foi escrito é acadêmica, mas não de difícil leitura, pode, e deve, ser lido por cristãos que não tem uma formação teológica escolar. A leitura é agradável e faz com que você queira ir para a próxima página, dai para o próximo capítulo de foma muito agradável. 

Uma pequena critica seria alguns parágrafos que aparecem, mesmo que não de forma exatamente textual, em outros capítulos, que por outro lado serve para fixar alguns temas com maior ênfase. 

Leitura altamente recomendável. 

Agora vou começar a ler o livro Criação de Alister McGrath, e avaliando pelo volume Redenção que já li a expectativa é a melhor possível. 

Para saber mais acesse o site da Editora Hagnos Aqui.

sábado, 8 de outubro de 2011

A Igreja vai para a rua. - Ronaldo Lindório


Acredito nesta Igreja, que se importa, que se contextualiza sem perder a essência do evangelho, que tem compaixão.... Da Igreja que não brinca de Igreja, que não quer crescer por crescer mas que tem uma visão : Proclamar a Palavra de Deus. A Igreja profética, da qual as portas do inferno não prevaleceram.
Aleluia.

Soli Deo Gloria.





 Artigo  Missões para o Século XXI clique no link abaixo:

Missões para o Século XXI



sábado, 19 de maio de 2007

Evangelho e Aspectos Culturais - Antropologia Missionária.

O evangelho é a revelação de Deus para o homem, ele é a expressão da redenção do homem através da morte e ressurreição de Jesus. É a Palavra de Deus, escrita pelo homem dentro de um contexto temporal e cultural.

Como obra literária está condicionada aos aspectos culturais, literais e temporal, escrita dentro de uma cosmovisão condicionada a cultura Judaica.

Como Palavra de Deus, contém todos os princípios éticos e morais que transcendem a qualquer época e cultura, pois trata-se dos princípios do Reino

O evangelho nesta perspectiva,sempre vai se relacionar aos três dimensões da cultura, Cognitivo, Afetivo e Avaliadores, mas ao mesmo tempo não fica condicionado a estes aspectos, uma vez que o evangelho deve ser separado da cultura humana, ele é transcendente a estes aspectos sendo revelação divina e não expressão humana.

Os aspectos culturais com os quais o Evangelho se relaciona são, mais detalhadamente:

1-Aspectos Cognitivos – Conhecimento, lógica, sabedoria. Trata-se de conhecimentos adquiridos e compartilhados com o grupo ou sociedade. Pode trazer as experiências das pessoas e a compreensão sobre aspectos divididos por este grupo.

2-Aspectos Afetivo (sentimento e estética). Engloba o sentimento das pessoas, suas atitudes e compreensão sobre beleza, alimentos, vestuário, gostos pessoais, bem como a maneira de como se alegram ou sofrem.

3-Aspectos Avaliadores. (valores e fidelidade) – Trata-se de valores pelos quais as relações humanas são julgadas como morais ou imorais, e através das quais teremos comportamentos específicos e escolhas tidas como corretas ou incorretas. Está englobado pelos aspectos do código moral da cultura.

O evangelho deve passar por estes aspectos, uma vez que ele deve ser compreendido com minha razão (Aspecto Cognitivo), ele deve transformar meu interior, mudando meus sentimentos que exerciam influencia negativa (Aspecto Afetivo), deve mudar meus valores éticos (aspecto avaliador), fazendo que tenha um compromisso com os princípios éticos e morais da Palavra.

Muitas vezes a nossa visão da cultura e do evangelho é resultado das nossas percepções, isto é, quando tenho a percepção do evangelho dentro do contexto de uma outra cultura muitas vezes faço uma correlação entre o evangelho e a cultura alienígena, absorvendo traços culturais como sendo a revelação de Deus, desta forma minha percepção do mundo, ou seja, minha leitura daquilo que está sendo apresentado passa pela percepção de certo e errado dentro do contexto cultural em que estou inserido ou dentro da cosmovisão adquirida.

Nossas experiências de vida são como filtros através das quais passo a “ver” e a interpretar novos fatos que me são apresentados. Se dentro da minha experiência de vida, na cultura em que estou inserido o relacionamento entre pai e filho é extremamente autoritário, meu pensamento sobre o relacionamento pai x filho estará carregado de fatores negativos, logo também terei dificuldade de entender a Deus relacionado com a figura de um pai amoroso. Para que tenha um verdadeiro entendimento deste relacionamento tenho que reconstruir o meu pensamento com relação a filiação.

Quando meu estilo de vida está condicionado ao contexto cultural, posso entrar em choque com os princípios bíblicos, uma vez que minha cosmovisão está formada pelo que tenho absorvido como “norma” dentro do contexto cultural em que estou. Desta forma cabe entender que os princípios bíblicos são princípios éticos que são metaculturais e que desta forma propõe mudanças nesta cultura.