domingo, 31 de maio de 2009
Leituras II
terça-feira, 26 de maio de 2009
Leituras I
Acabei de ler dois livros muito bons :
Outro livro que lí está semana foi o livro Teologia Apocalíptica: Surgimento, história e contexto, do Prof. Dr. Marlon Ronald Fluck. Um livro de fácil leitura que demostra de forma dinâmica o desenvolvimento e correntes de interpretações do Apocalipse. A leitura deste material é extremamente elucidadiva e chamou-me a atenção, principalmente de quanto é perigoso querermos enxergar além do que a Bíblia realmente está mostrando.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
O que é a Igreja? O que vai ser da Igreja?
O QUE É IGREJA?
O que é a Igreja? (What is the Church?)
domingo, 17 de maio de 2009
Leituras
quarta-feira, 13 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
A Nova Eclésia - Parte I
Será que o nosso modelo de liturgia é relevante para a mentalidade do nosso século?
Estas são perguntas difíceis de se fazer, pois parece que o formato da igreja e da liturgia são intocáveis.
Por vezes temos nos mantidos arraigados a um tradicionalismo, que talvez hoje, não tenha mais sentido ou significado. Este modelo tem se perpetuado pelos séculos, é o modelo da sinagoga que passa para cristianismo com pequenas mudanças.
No decorrer dos tempos este modelo fica um pouco mais aprimorado no catolicismo romano, mas sua estrutura básica não muda, louvor, oração, palavra, uma grande quantidade de pessoas escutando e uma falando.
Na reforma protestante este formato se perpetuou nas igrejas evangélicas, e invariavelmente continua o mesmo. Uma das poucas novidades que a reforma traz, que não é propriamente litúrgica, é a escola bíblica, onde se poderia aprender um pouco a mais com relação a escritura.
Porém será que esta estrutura da igreja e da nossa liturgia deve continuar a mesma?
Para defender a manutenção desta estrutura, não podemos sequer recorrer às escrituras, uma vez que Jesus não usava a sinagoga para seu discipulado e sequer deixou um formato para seguirmos. Porém Jesus nos deixou pistas de como deveria ser a Eclésia, ou melhor, de como deve ser a comunidade cristã do futuro.
Jesus reunia os seus discípulos informalmente, onde apresentava as questões religiosas para discussão e aprendizado, ou seja, o foco era o aprendizado e o desenvolvimento humano, a transformação de indivíduos em pessoas.
O nosso modelo cúltico não apresenta nenhuma opção, ou raras opções, para o crescimento do indivíduo. O pior que muitas vezes faz justamente o contrario, faz com que as pessoas fiquem cada vez mais imaturas e dependentes da estrutura religiosa. Não possibilitam a avaliação critica do mundo ao seu redor.
Jesus fazia com que aqueles que o ouviam, ousassem pensar criticamente e avaliarem as estruturas religiosa e secular a sua volta para que pudessem se manifestar contra aquilo que estaria impedindo a evolução do reino de Deus.
Será que o nosso modelo de igreja ou liturgia faz isso?
Considero nosso modelo litúrgico baseado em uma interpretação antropológica errada do ser humano. Há um conceito generalizado no meio cristão que Deus criou o homem para o seu louvor, ou seja para ser adorado pelo homem, desta forma o culto é praticamente centrado no “louvor” a Deus. Não me parece que o relatado em Génesis na criação do homem seja isso.
Em nenhum momento vemos Deus exigindo de Adão que este ficasse o adorando e louvando, vemos sim o relato de Deus procurando um relacionamento com a sua criatura. Deus desejava um relacionamento para que haja um crescimento do homem, e este crescimento é espiritual, psicológico, intelectual.
Sempre achei que nós cristãos deveríamos fazer mais diferença na sociedade do que fazemos, em alguns aspectos até acho que trazemos prejuízos para a sociedade, não raro vemos cristão homofóbicos, racistas e machistas achando que está fazendo o que "Deus" esta ordenando.
Creio que isso acontece porque estes cristãos estão despreparados intelectualmente para agirem na sociedade para propagarem verdadeiramente o reino.
Estes cristãos não têm um discipulado que os faça com que cresçam verdadeiramente,que desenvolvam suas potencialidades intelectuais, que seus problemas psicológicos sejam tratados para que possam ser pessoas melhores. Hoje vivemos um cristianismo individualista, interesseiro e superficial, um cristianismo egocêntrico.
Para que o cristianismo volte a ser relevante isto tem que mudar e esta mudança devem ser teológica e cultica/litúrgica. O principal fator que deve ser mudado é esta concepção antropológica
Este é apenas uma posição inicial do quê deve ser mudado, penso que ainda há mais coisas. Outra coisa ainda é o como mudar.
Essa deve ser a reflexão a ser feita na sequência.
sábado, 9 de maio de 2009
Um novo cristianismo....
domingo, 3 de maio de 2009
Teólogo...
Descobri esse chamado, ou vocação tardiamente. Após aceitar Jesus como meu Senhor, já tinha mais de 30 anos, procurei estudar com mais afinco as escrituras, senti a necessidade de aprimorar meus conhecimentos e entrei em um seminário, e desde então, isso já faz mais de sete anos, estou formado em Teologia por um seminário e por uma faculdade, e agora cursando uma especialização, não consigo parar de estudar, sinto o desejo de aprender e fazer teologia cada vez maior.
Não sou pastor, sou teólogo, não que o teólogo não possa assumir as vestes de pastor, quando necessário, já fiz isso e se necessário posso fazer, mesmo porque acredito que uma teologia saudável deve ser feita com o coração pastoral, mas esta declaração trata-se mais de uma conclusão e entendimento real da minha função no corpo de Cristo.
Sou um pesquisador nato, adoro ler, escrever, buscar novos campos de interação pela teologia em que possa haver diálogos com outras ciências. Sei que se algum dia tiver que abrir mão da pesquisa teologia serei um ser incompleto, acredito que ao dedicar-me a teologia estou no centro da vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável. Já abri mão de muita coisa para dedicar-me a teologia.
Estou no início da caminhada como teólogo, e está jornada é longa e espinhosa, muitas vezes solitária e incompreendida, mas também sei, e é o que me dá ânimo, que durante toda essa caminhada Deus estará ao meu lado.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
A vida e o viver, o respeito pela criação.
Ele tinha acabado de salvá-la de um incêndio em sua casa, resgatando-a e levando-a para o gramado da frente. Depois, tinha continuado a combater o incêndio.
Ela estava prenhe. O bombeiro teve medo dela no início, pois nunca antes ele tinha resgatado um Dobermann. Quando finalmente o fogo foi extinto, o bombeiro sentou na grama para recuperar o fôlego e descansar.
Um fotógrafo do jornal 'The Observer' notou a Dobermann olhando para o bombeiro.. Ele a viu andar na direção dele e se perguntou o que a cadela iria fazer. Enquanto o fotógrafo levantava a câmera, ela se aproximou do bombeiro que tinha salvado sua vida e as dos seus filhos e beijou-o.
"Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem... Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida" (São Francisco de Assis).
dica da Judith Almeida
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Nos "humanos" assumimos uma postura de superioridade sobre toda a criação, uma postura arrogante e ao mesmo tempo suicida. Quando abandonamos ou fazemos sofrer qualquer criatura de Deus, estam0s demonstrando nosso desprezo pela criação divina e abrindo mão da incumbência que Deus nos passou de sermos administradores da sua criação, o administrado cuida e não explora aquilo que está sob sua responsabilidade.
Temos uma responsabilidade de irmão mais velho com todas as criaturas e desta forma deveríamos ter uma postura de cuidador, mas assumimos uma postura de explorador daquelas criaturas que, forçosamente, dependem de nós. Digo forçosamente uma vez que pelo nosso desenvolvimento, alteramos o modo de viver destas criaturas, ou alguém pensa que os animais na sua condição natural necessitam do ser humano para alguma coisa? Nós necessitamos deles em todos os aspectos, até , por incrível que pareça, como fonte de carinho.
Somos capazes de trair estes fieis amigos de formas que nunca imaginaríamos, somos capazes de abandoná-los a sua própria sorte após condicionarmos eles a dependerem de nós, somos capazes de sacrifica-los das formas mais brutais ao menor sinal de trabalho que teríamos com eles ou de "perda da utilidade", estes somos nós assim chamados seres "humanos", e até nós que nós intitulamos de "Cristãos".