Texto de Veríssimo.
Novamente aqui há a justificativa do aborto pelo prisma simplista de que o feto é parte do corpo da mulher.
Concepção errada que volto a combater. O feto é um organismo separado do corpo da mulher que necessita de funções do corpo feminino, ele não é propriedade da mulher, é um ser em formação e que seu direito ao desenvolvimento deve sim ser assegurado pelo Estado por se tratar da parte mais frágil desta equação.
Ninguém esta dizendo que a mulher é obrigada a criar este filho depois de nascido e pode entreg-lo a adoção.
Parece que a solução para o fardo "terrível " da mulher ter de carregar um bebê por nove meses deve ser o seu assassinato?
Se relativizarmos a vida humana em qualquer de seus estágios devemos estar preparados para todas as suas consequências, devemos estar preparados para uma sociedade com padrões éticos e morais rasos, que seja capaz de descuidar de suas crianças e matar seus idosos, se o ser humano não tem valia no inicio primordial de sua vida em que demonstra sua fragilidade, em uma relação de dependência de alguém que chamaria de mãe, como poderemos garantir um fim de vida digno para os idosos que tornam-se muito mais dependentes e trabalhosos no final de sua existência?
Se a mulher e dona do seu corpo e isso isenta dela ter responsabilidade pelo feto, que podemos dizer da relação de cuidado de um idoso acamado? que tipo de ética em uma sociedade abortista pode garantir o cuidado de um idoso no final de sua vida?
Sr. Veríssimo, que já tem uma certa idade deveria pensar nisso com mais cuidado... Alias deveria refletir um pouco mais antes de emitir opiniões em uma área tão critica.
Segue texto :
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