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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Homem, natureza e responsabilidade

"A "natureza" não poderia ter corrido um risco maior do que este de haver produzido o homem, e a teoria aristotélica de uma teleologia da totalidade da natureza (physis) que estaria a serviço dela mesma, garantindo, automaticamente a integração das partes no todo, vem a ser cabalmente contestada por esse ultimo acontecimento  coisa que Aristóteles jamais poderia supor."  - Hans Jonas, Principio Responsabilidade pg. 231.


"Neste aspecto de criaturas cujo interior brilha a fagulha Divina é que está fundamentada a dignidade de todo o ser humano. A humanidade não consegue se justificar fora deste âmbito, olhados como animais dotados de capacidade superior aos demais, o ser humano não se justifica como vivente neste planeta, tampouco apresenta alguma vantagem ao planeta e à natureza. Ao contrário, solto aos seus próprios mandos e desejos causa profunda transformação e destruição ao planeta, chegando ao ponto de ameaçar não somente a sua existência, mas também ao dos demais animais. Somente quando a humanidade conseguir assumir seu papel de cooperadores na criação, como homo fabris, responsáveis pela manutenção e harmonia do planeta, é que realmente entenderemos toda a dignidade da nossa espécie enquanto imagem e semelhança do Divino e toda a dignidade inerente ao ser humano desde a sua concepção."  - Roberto Rohregger, A Sua Imagem e semelhança O INICIO DA VIDA E O ABORTO, REFLEXÕES PARA UMA BIOÉTICA CRISTÃ

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