Esta é uma afirmação que concordo plenamente. O debate da bioética deve ter a participação de toda a sociedade, mas muitas vezes os temas são do interesse de grupos econômicos com grande poder para impor seus pontos de vista, que não são necessariamente o melhor para a população em geral. Tampouco avaliam os impactos de novas técnicas ou tecnologias a médio e longo prazo.
Para conduzir estes diálogos faz-se necessário que os vários segmentos da sociedade se esforcem para preparar bioticistas altamente capacitados, uma vez que as questões envolvidas são muitas vezes profundamente complexas e, saber conduzi-las em seus dilemas éticos é um trabalho árduo.
Conseguir traduzir e demonstrar os impactos de determinadas ações na área das ciências biológicas, da medicina e da tecnologia é função do bioticista, porém a regulamentação para o seu uso ou até a proibição se for o caso, tem de ocorrer na esfera governamental de forma isentas.
Para que isso ocorra devemos ter uma população minimamente esclarecida e politicamente ativa.
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