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sábado, 16 de fevereiro de 2008

Características do Reino de Deus.

I - O Perdão

Mateus 18.21-35

A ênfase este ano é Cuidando do Reino de Deus. Mas para cuidarmos de algo devemos conhecer e saber do que se trata.

O Reino de Deus é um conceito metafísico, com reflexões no mundo material em que vivemos, mas principalmente o Reino de Deus deve inicialmente nascer no coração de cada um.

Isto significa dizer que para cuidarmos devemos estar profundamente envolvidos e transformados pelos seus pricípios.

Na elaboração deste sermão nasceu a idéia de iniciar uma série de estudos que abordará as características indicadas por Jesus com relação ao Reino de Deus e como devemos nos portar como cidadãos deste reino.

E este é o primeiro, e como esta idéia nasceu repentinamente ele não está seguindo uma ordem, cronológica assim como Jesus explanou, talvez os próximos sigam uma cronologia.

Bem então como estamos tentando aprender mais para agirmos de forma melhor como cristãos vamos começar com um tema muito importante, e bastante difícil, que é o perdão.

Para tanto vamos ver o que Jesus nos ensina a respeito disto.

Abramos nossas Bíblias no Livro de Mateus 18.21-35

Este capítulo faz parte do relato de Mateus, e é o quarto grande bloco de discursos que aparece neste Evangelho, e desde o início do capítulo 18 Mateus relata as instruções que Jesus estava dando ao povo, mais precisamente ao povo da nova aliança. Estes versículos são muito preciosos e fundamentais para nos compreendermos verdadeiramente o que é ser Cristão.

Vamos entender um pouco mais profundamente o que Jesus quer nos dizer com essa parábola.

Análise do Texto

(Mateus 18:21) - Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?

(Mateus 18:22) - Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.

Comentários : Jesus estava neste grupo de discurso respondendo a um questão levantada pelos discípulos no início do capítulos onde eles questionavam Jesus sobre quem é o mais importante no Reino dos Céus, é bem provável que eles ainda estivessem entendendo a questão do reino como um reino terreno, que faria com que Israel dominasse os demais reinos sob um governo teocrárico. E Jesus então tenta aprofundar o entendimento sobre o que é o reino e suas implicações na vida de cada um.

Chega então um momento em que Pedro interrompe Jesus, talvez aturdido com tanta informação e conceitos tão diferentes de tudo que já ouviram, e pergunta, já fazendo uma afirmação sobre a questão do perdão.

O numero sete tem um significado muito particular para o Judeu, e desta forma Pedro achava que já seria uma quantidade muito grande em que devemos perdoar, mas Jesus amplia este conceito e coloca de forma que esta informação é multiplicada por setenta, ou seja está dizendo que o perdoar deve ser constante na vida do cristão, ou seja sempre devemos perdoar, não há um limite.

(Mateus 18:23) - Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;

Comentários : Aqui Jesus começa a contar a parábola do empregado mau, e faz uma referência direta com o reino dos céus, ou seja é uma comparação.

(Mateus 18:24) - E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos;

Comentário : É chegada a hora de prestar contas, e foi apresentado um que devia dez mil talentos.

O valor desta dívida é um absurdo para um trabalhador, hoje seria equivalente a algo em torno de 275 mil anos de trabalho, (5 milhões de dólares, ou algo em torno de R$ 8.700.000,00,) (170t de ouro) se para nós hoje isso é uma quantia fabulosa, mesmo trabalhando toda a minha vida não conseguira juntar todo esse dinheiro, imagine na época de Jesus, um trabalhador jamais conseguiria juntar todo esse dinheiro era algo impossível de se pagar.

(Mateus 18:25) - E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.

Comentário : Este era o procedimento comum que se dava a devedores que não tinham como pagar suas dívidas, mesmo assim sendo vendido tudo o que possuía em conjunto com toda a sua família essa divida fabulosa não seria quitada, porém o empregado e toda a sua família teriam que trabalhar para outros como escravos.

(Mateus 18:26) - Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.

(Mateus 18:27) - Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.

Comentário : O empregado entrou em desespero, percebeu no grande problema que havia se metido e pede clemência para seu Rei.

E então o rei o perdoa, não aumenta apenas o prazo para pagamento, pois sabia que ele nunca poderia pagar, mas graciosamente o perdoa, perdoa uma divida imensa, gratuitamente por compaixão.

(Mateus 18:28) - Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.

Comentário: Curiosamente este agraciado encontra um colega seu que deve-lhe cem dinheiros, que refere-se a moeda romana a quantia fica em torno de oito dólares (30g de ouro) hoje, é notável a diferença de valores entre a divida de um e de outro, a divida do primeiro era enorme impagável, a do segundo um divida para com o outro que comparativamente não significava muito.

(Mateus 18:29) - Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.

Comentário: O seu conservo pede então compaixão, promete que pagará.

(Mateus 18:30) - Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.

Comentário: Mas não houve compaixão, não houve perdão, não houve graça, e ele não perdoa, quer cobrar aquilo que acha ser merecedor.

(Mateus 18:31) - Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.

(Mateus 18:32) - Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.

(Mateus 18:33) - Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?

Comentário: Aquele por quem foi usada de compaixão, de perdão não teve capacidade de perdoar.

(Mateus 18:34) - E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.

(Mateus 18:35) - Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.

Contextualização

Devemos primeiramente entender que o Reino de Deus tem valores essencialmente diferentes dos que caracterizam as instituições terrenas e as organizações seculares.

O padrão de ética do Cristão deve ser normalmente maior do que é o normal na sociedade em geral, o cristão não deve se nivelar pela média, mas sim por valores superiores que a média.

Tasker em seu comentário sobre o livro de Mateus afirma:

“A comunidade messiânica é primeiramente e acima de tudo a comunidade dos remidos. Deve a sua existência ao perdão tornado possível pela morte do Messias. (...) Impõe-se, pois a cada membro o supremo dever de do qual em de estar sempre cônsio sem jamais cansar-se, de perdoar o mal pessoal que acaso lhe façam. Uma vez abandonada a disposição para perdoar, perde-se a raison d’être, a razão de ser da comunidade cristã. A sociedade dos perdoados fica sem sentido, se os que são perdoados não perdoam.(...)” [1]

Observando o texto verificamos que temos em termos literários quatro personagens : O rei, o sevo devedor, o companheiro de trabalho do devedor, os outros empregados ou a multidão.

Comparativamente podemos entender que O Rei é Deus, o servo devedor somos nos pecadores, o companheiro de trabalho é todo aquele que também nos fez alguma coisa e que necessita de perdão, os outros, são aqueles que testemunham nossas atitudes.

Ora partindo do pressuposto que quando aceitamos o sacrifico de Jesus somos perdoados por Deus de todas as nossas transgressões, ou seja somos perdoados de uma dívida que não teríamos condições nenhuma de pagar,e que seriamos chamados ao seu tribunal como grandes pecadores e devedores, mas fomos graciosamente perdoados, fomos feitos livres e melhor de devedores agora somos filhos, fomos perdoados de uma dívida impagável.

Como deverá ser então o nosso comportamento com aqueles que nos são devedores? Como deverá ser o nosso procedimento com aqueles a quem devemos perdoar?

Aquele servo não usou de compaixão, tampouco penso que entendeu a grande misericórdia que o Rei usou para com ele, mas mesmo assim ele não foi capaz de perdoar, algo muito mais insignificante.

Se compararmos o perdão de Deus em nossas vidas, há algo que não possamos perdoar?

É claro que é um processo muito difícil, o perdoarmos alguém que nos traiu, que talvez mentiu, que nós enganou, ou tantas outras dificuldades que passamos, mas como cristãos a nossa meta deve ser perdoar, e perdoar e perdoar e perdoar sempre. Toda pessoa que demonstra estar sensivelmente arrependida, deve ser perdoada.

Lamento dizer mas não há justificativa para não perdoar. Isso não significa dizer não ser necessário o cumprimento justiça da lei. Mas para nós em nosso coração deve sempre haver espaço para o perdão, este perdão deve ser exercido como forma de agradecimento pela graça da salvação, pelo perdão que recebemos sem merecer.

“O perdão é o sinal de uma fé verdadeira.”


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[1] Tasker, R.V.G., Mateus Introdução e Comentário, pg 138, Ed. Vida Nova.

Novo Projeto

Caros amigos, talvez eu poste com menos frequência, estarei em atividades acadêmicas e tenho um projeto de iniciar um livro este ano.... Já tenho a idéia do título...Já é um grande começo...

Abraços.

Nunca deixar de pensar......

Muitas vezes tenho a impressão que muitos cristãos acham que pensar é pecado...., ter um outro ponto de vista, expô-lo para discussão, aceitar a opinião do outro convencer e ser convencido, tudo isso faz parte de uma comunhão verdadeira. Mas isso infelizmente não ocorre nas igrejas.... O texto abaixo copiei do pavablog


Concordo plenamente com o autor.

Esses cristãos reflexivos

A diferença sempre foi vista com curiosidade ou estranheza. A cor de sua pele, por exemplo, pode tornar você um estranho em alguns cenários. Já seu poder aquisitivo ou sua educação têm a capacidade de fazer com que se destaque em determinados ambientes. Até mesmo seu estilo de adoração, a linha teológica que você adota ou sua preferência por algum partido político podem colocá-lo à margem – ou para além dela – em certos casos. A verdade é que ser, pensar, olhar ou agir de modo diferente da maioria pode empurrar determinado indivíduo para fora dos círculos sociais e religiosos.

Fato é que, nas nossas igrejas, sempre há uma pessoa, ou um grupo, que na maioria das vezes se sente diferente da maioria – e gente assim quase sempre é marginalizada. Dan Taylor, em The Myth of Certainty [O mito da certeza], chama essas pessoas de "cristãos reflexivos". Os menos solidários classificam-nas como questionadoras da fé; e, muitas vezes, suas atitudes de inconformismo fazem com que se tornem desrespeitados em suas comunidades.

Como quase todos os protestantes sabem, no século 16 a Igreja Católica Apostólica Romana estava empolgada acerca da emissão das famigeradas indulgências. Elas eram alardeadas pelo clero como maneiras de reduzir o tempo das pessoas no purgatório através da doação de dinheiro ou bens à Igreja. Mas apesar da generalização de tal prática, muitas pessoas não se contiveram e questionaram o programa de indulgência proposto pelas autoridades eclesiásticas.
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Elas duvidaram do que a instituição sustentava com tamanha convicção, simplesmente porque aquilo não fazia sentido para esses cristãos questionadores. Se permanecessem em silêncio, iriam se sentir desonestos e frustrados; contudo, se levantassem suas questões, seriam vistos com desconfiança. Alguns desses questionadores, como Martinho Lutero se manifestaram e descobriram que cristãos reflexivos, já àquela altura, não tinham futuro na Igreja.

Aproximadamente cem anos mais tarde, Galileu Galilei olhou através de um telescópio certa noite e viu luas posicionadas como bailarinas em órbita de Júpiter. Logo percebeu que a Igreja estava errada ao sustentar a visão de mundo tradicional, geocêntrica, que havia herdado de Aristóteles e Ptolomeu. Infelizmente, quando passou a questionar abertamente a corrente majoritária, ele descobriu aquilo que Martinho Lutero já sentira na pele: cristãos reflexivos não eram bem-vindos à Igreja.

Uma história semelhante poderia ser contada acerca do célebre evangelista John Wesley, que duvidava daquilo que todos sabiam: que atividades sagradas, como a pregação, precisavam ser desenvolvidas em espaços sagrados, como púlpitos. Por discordar disso, ele foi à porta das minas de carvão do Reino Unido anunciar a salvação em Jesus a trabalhadores que não freqüentavam os templos.

Poderíamos falar ainda de crentes reflexivos como Phineas Bresee, fundador dos Nazarenos, que duvidou que pessoas pobres devessem ser evitadas por cristãos honrados. E o que dizer de Menno Simons, o líder dos anabatistas, que discordava da voz corrente de que cristãos deveriam matar outros cristãos em nome de Cristo?

Questionadores contemporâneos, como o pastor Martin Luther King Jr e o bispo Desmond Tutu, duvidaram que a raça fosse um fator de comunhão, e enfrentaram forte oposição por isso. Já líderes como Bill Hybels ou Rick Warren, com suas propostas de uma nova eclesiologia, ou talvez você, com suas idéias ainda não devidamente expostas, também tendem a provocar certo desconforto devido a suas posturas...

Os heróis que estudamos na história da Igreja começaram como cristãos reflexivos que duvidaram daquilo que todos consideravam ser o óbvio. Como conseqüência foram, em quase todos os casos, marginalizados. Quando comunidades habitualmente marginalizam ou excluem seus membros mais reflexivos – aqueles que fazem perguntas difíceis sobre coisas que são completamente basilares para a maioria –, é claro que os que são estigmatizados acabam feridos. .
A comunidade que exclui, no entanto, também é ferida, porque ao agir assim corta da própria pele recursos de crescimento e de renovação. Além disso, constrói resistências exatamente para aquilo que em breve será necessário, o que deixa no ar uma pergunta urgente: quem são os cristãos reflexivos, que talvez sintam que já estão com a camada de gelo bem fina nas margens, ou seja, prestes a serem marginalizados por completo? E o que seria necessário para dizer-lhes que eles são queridos, necessários e respeitados, que a sua diferença não é um problema a ser resolvido por meio da pressão para que se amoldem, mas que sua atitude questionadora é um recurso?

Aqui vai uma sugestão: que esses cristãos reflexivos sejam ouvidos! Tentemos entender suas perguntas, frustrações e novas idéias, mesmo que não concordemos com suas inquietações.
Sejamos atenciosos, dando-lhes espaço para serem quem são, mesmo se pensam diferente da maioria. Às vezes, talvez seja preciso se posicionar entre eles e seus críticos mais contundentes a fim de defendê-los das forças que mantêm as fronteiras e promovem a exclusão.

Um coração bondoso e um ouvido disposto a escutar podem manter os cristãos reflexivos dentro da comunidade – e, se a renovação vier das margens, como quase sempre parece ser o caso, então, ao amputarmos essas nossas margens, fazemos aquilo que os chefes dos sacerdotes e escribas fizeram quando uma voz necessária apareceu às margens de sua comunidade. Será que estamos escutando seu clamor?

Brian McLaren, autor de A mensagem secreta de Jesus e Uma ortodoxia generosa. entre outros livros.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Até onde a ciência deve ir ?

Reproduzo abaixo a noticia do site da BCC Brasil :

Cientistas britânicos anunciaram ter criado em laboratório um embrião humano com cargas genéticas de duas mães e um pai.

No experimento, os cientistas da Universidade de Newcastle removeram o núcleo celular do embrião e o implantaram em um óvulo de uma outra mulher, com grande parte do material genético também retirado.

O único componente genético remanescente no óvulo doador foi uma pequena quantidade de mitocôndria – uma estrutura da célula responsável pela respiração celular e a produção de energia. Os especialistas acreditam que a descoberta poderia ser uma garantia de que mulheres com doenças mitocondriais não transmitam as enfermidades para a próxima geração.

O embrião começou a se desenvolver normalmente, mas foi destruído seis dias depois. Os especialistas explicam que se o embrião se desenvolvesse teria elementos genéticos de três pessoas, mas a parte do DNA responsável por definir a aparência e outras características do bebê não viria do óvulo doador.

A nova técnica será testada apenas em laboratório e ainda não há previsões para que seja aplicada como tratamento.
E você, o que acha dessa técnica? Ela é ética? Quais podem ser as conseqüências desse tipo de pesquisa?

http://newsforums.bbc.co.uk/ws/thread.jspa?forumID=5341

É claro que a genética pode auxiliar muito as pessoas, o trabalho que este ramo da ciência vem desenvolvendo é fantástico tanto no campo da medicina quanto na alimentação..., mas até onde devemos deixar a ciência ir?

Muitos perguntaram se nos é lícito colocarmos um limite no desenvolvimento de uma ciência, digo porém, parafraseando Jesus, que a ciência foi feita para o homem e não o homem para a ciência, o ser humano deve ser o senhor da ciência, e como ser humano há um Ser superior a quem devemos prestar contas... para isso devemos, não simplesmente sermos dogmáticos e irracionais, mas toda a definição, ou nova criação / invenção ciêntifica deve passar pelo crivo da ética, e nós como cristãos devemos desenvolver uma resposta para a ciência através do desenvolvimento de uma ética cristã forte e bem fundamentada, para que possa "conversar" com as novas ciências e suas pressões sobre a sociedade.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Cansado....

Ultimamente ando meio cansado..., cansado de discutir, cansado de crer que os jovens podem promover mudanças, hoje penso que são os jovens os mais reacionários... inflexíveis e dogmáticos... Ando meio cansado por procurar pessoas que queiram conversar com inteligência, discutir assuntos relevantes e assuntos insignificantes... Ando meio cansado de mim mesmo.....