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sábado, 22 de junho de 2019

Para onde vai meu pensar agora...



Minha principal linha de pesquisa enquanto cursava teologia foi a possibilidade de harmonizar o conceito de onisciência divina e a liberdade e consequente responsabilidade humana. Destes estudos resultou em 2007 a monografia "Onisciência Divina e a Responsabilidade do Ser Humano". O texto em suas 90 páginas analisa a partir da exegese de Mateus 23: 37-39 os principais debates sobre a questão. Estudando os conceitos de pré-ciência nos teólogos clássicos como Agostinho, Boécio, Tomás de Aquino, passando pelos Reformadores e detendo-me um pouco mais no Jesuíta Luiz Molina e o conceito de Sciencia Média. Na parte 8 do trabalho avalio brevemente alguns aspectos filosóficos e científicos sobre o tempo. Indo para a finalização trabalho os conceitos da Teologia Relacional concluindo com a ideia do conhecimento divino amplo porém não limitante da responsabilidade humana. Hoje, após algumas especializações em outros aspectos e do mestrado em Bioética onde conclui com a dissertação sobre "Biologia Sintética sob o olhar da Bioética: Riscos, Promessas e Responsabilidade", como acadêmico de Filosofia vejo-me interessado em uma área que de alguma forma toca as demais que já pesquisei, a epistemologia, fisgado por esta linha da filosofia estou bem inclinado em dedicar o meu artigo de TCC nesta área em que ainda sou neófito. Um novo desafio sempre nos enche de entusiasmo. 

segunda-feira, 17 de junho de 2019

BIOLOGIA SINTÉTICA, UM OLHAR A PARTIR DO PENSAMENTO DE HANS JONAS


"Segundo Zygmunt Bauman, (1997 p.25), citando Ulrich Beck, a sociedade passou da “sociedade industrial”, para a fase de “sociedade de risco” representada pela crescente aumento das forças da tecnologia, alertando que atualmente a tecnologia tornou-se sistema fechado, ou seja ela postula o resto do mundo como “ambiente”, como fonte de matéria prima 
para tratamento tecnológico e a profunda crença de que: “se você depara uma dificuldade tecnológica, sempre poderá esperar resolvê-la inventando outro dispositivo tecnológico” , ou 
seja, a tecnologia não mais precisa de legitimação, ou antes ela se torna sua própria legitimação, em que os meios estão liberados dos fins. A principal vítima deste processo de 
“tecnologização” da vida é o próprio eu moral."
ROHREGGER, R. - BIOLOGIA SINTÉTICA, UM OLHAR A PARTIR DO PENSAMENTO DE HANS JONAS

https://drive.google.com/file/d/16Hy2YETPGC60rOLvtVSkLEXCrI2VLhjh/view