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terça-feira, 28 de abril de 2009

Biblioteca.....


Este mês num arroubo consumista incrementei minha biblioteca com alguns novos compêndios, agora só falta me organizar para lê-los.... Segue a lista abaixo:

1. O Dossel Sagrado - Elementos para uma teoria sociológica da religião ; Peter L. Berger.
2. Fundamentos da Bioética ; Léon Pessini / Christian de Paul de Barchifontaine (Orgs).
3. O Ser humano em Buca de identidade - Contribuições para uma antropologia teologica; Gottfried Brakemeir
4. Teologia dos Pais da Igreja; Marlon Ronald Fluck
5. Historia do Cristianismo; Bruce L Shelley
6. Cultura de Consumo e Pós-Modernismo; Mike Featherstone
7. Ética pós-moderna; Zygmundt Bauman
8. O Evangelho maltrapilho; Brennan Manning
9. Antropologia - ousar para reinventar a humanindade; Juvenal Arduini
10. História da Filosofia vl 7 -De Freud à atualidade; Giovanni Reale / Dario A ntiseri.

Acho que da para se divertir por um tempo....rs

domingo, 26 de abril de 2009

O teólogo e a Igreja.

"(...) Do mesmo modo o teólogo é sem dúvida um "homem de Igreja", mas não o "ideólogo" da instituição eclesiástica e menos ainda o serviçal da hierarquia. Aqui também, ele não pode fazer economia da criticidade, consubstancial à sua função na comunidade eclesial. Ele não pode "entregar a cabeça" a quem quer que seja. Menos ainda pode dar seus olhos. Deve conservá-los para poder ver sempre lucidamente a fé histórica a partir da Fé evangélica; ou, por outras, ajuizar, com humildade, as realizações eclesiais em virtude do fundamento e do destino da própria fé."

Clodovis Boff em Teoria do Método Teológico, pg 419

terça-feira, 21 de abril de 2009

Redenção da Vida


O nosso olhar para Cristo sempre foi limitado, normalmente colocamos ou encaramos Cristo como aquele que restaurou o homem. Quando olhamos a obra de Cristo pelo parâmetro do homem condicionamos e limitamos a sua ação ao bem único e exclusivo do homem e sua salvação.

Este olhar apenas para o homem esquece que o ser humano não é auto-suficiente, e não o é, nem com a obra de Cristo.


Cabe-nos então um olhar mais profundo e amplo: “A obra de Cristo é para restaurar a vida, e o ser humano está ai incluído como participante da vida e agente que dá significado á vida.
Neste sentido o olhar significante do homem é que foi redimido, i.e., passamos a olhar, e entender a vida pelo prisma do novo homem.

Com esse entendimento podemos compreender que somos então agentes que dá significado para a natureza e assim somos chamados a agir.


Está salvação não visa sair do céu (metaforicamente falando ) para a terra, mas terá que ser gerada inicialmente aqui. Está deve ser a utopia cristã, e é claro que como toda a utopia é parcial e falha, mas é uma direção.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Do Arquivo - A Igreja como corpo de Cristo e suas finalidades


Hoje muitas pessoas perguntam quem precisa da igreja, para que ela serve? Não posso ser um bom cristão sem participar de uma igreja?

Será que sabemos qual a função da Igreja? Qual o seu papel no mundo contemporâneo?

Se nos olharmos para os evangelhos e depois para o livro de Atos, nos podemos ver a formação de um grupo de pessoas que inicialmente tinham ouvido a palavra de Jesus, que se reunião a volta dele onde ele estava, e ali ouviam suas mensagens e ensinamentos.

Jesus mesmo enviou seus discípulos para levarem a palavra de Deus, e isso dificilmente era feito individualmente, mas sim através de grupos reunidos.

A palavra Igreja no original grego é ekklesia que por sua vez tem origem no termo ek-kaleo, que se empregava para a convocação do exército para reunir-se, mas ekklesia passou a ter o significado de reunião de assembleia do povo de uma polis, cidade.

Os escritores sagrados empregam esta palavra para designar uma comunidade que reconhece o Senhor Jesus Cristo como supremo legislador, e que congregam para adoração religiosa, Mt 16: 18; 18: 17; At 2: 47; 5: 11; Ef 5: 23, 25.

Está comunidade então que se reúne para professar sua fé, e vive-la de forma completa, podemos chamar então de corpo de Cristo.

Hoje podemos falar de igreja praticamente de 4 formas:

1 - Todo o povo de Deus pelos séculos

2 – Comunidade local do santos (A igreja Primitiva)

3 – Todo o povo de Deus de Determinada época ( em um determinado momento histórico), a igreja chamada Universal.

4 – A Igreja dentro da Igreja

Pudemos perceber um pouco do desenvolvimento natural que a igreja sofreu, claro que não se pretende aprofundar este desenvolvimento em um espaço tão curto, mas deixar claro que na verdade a igreja nunca deixou de ser um ajuntamento, uma reunião de pessoas, mas não uma simples reunião há um objetivo e um sentido nesta reunião, este ajuntamento é de pessoas que professam a mesma fé, que compartilham, congregam, e louvam a Deus.

E dentro desta ekklesia, desenvolve-se a vida cristã, e um dos aspectos da vida cristã é o serviço cristão, a Igreja desde o seu principio foi paulatinamente se estruturando até chegarmos ao que temos hoje, uma igreja com departamentos, estruturas e funções...

De forma alguma isto é errado, a sua estrutura e divisão visa a sua maior eficiência, temos exemplos disso no livro de Atos e nos evangelhos, isto deixa-nos claro John Stott, quando afirma[1] : “A comunidade cristã é o cuidado cristão, e o cuidado cristão é o compartilhamento cristão”.

A igreja tem em seu cerne propagar a palavra de Deus, o Evangelho e de ser Sal e Luz em uma sociedade envolta em trevas.

Então podemos dizer que a finalidade da Igreja pode ser dividida em Adoração, Edificação do corpo e Misericórdia, entendendo que o conceito usado aqui de misericórdia vai além do simples assistencialismo, mas o que envolve todo o conceito de missão integral.

Em uma época em que o conceito de Igreja tem sido tão deturpado, sendo utilizada como meio de alcançar poder e riqueza, temos a responsabilidade de vivermos igreja, a igreja naquele sentido mais puro, ouvir, viver e transmitir o Evangelho.



[1] Stott, John R. - A mensagem de Atos. Pg 89 – Ed. ABU

domingo, 5 de abril de 2009

Igrejas.....

Primeiramente quero desculpar-me com meus eventuais leitores pois não tenho tido muito tempo para escrever ultimamente.... e que me leva a escrever agora é o meditar sobre a igreja.

E como igreja entendo a comunidade de cristãos que se reúnem em determinado lugar ou lugares para cultuar a Deus, e para expandir o reino na sociedade.

Por experiência vejo crentes que estão presentes em todos os cultos da igreja, e isso por anos a fio e não fazem mais que isso : aparecem pontualmente nos cultos da igreja, tal qual uma máquina que por anos faz a mesma coisa, sentam ouvem um sermão que nem sempre lhes faz sentido e vão embora para no próximo encontro estarem ali novamente, numa rotina interminável, parecendo que sua salvação depende da presença nos cultos da igreja, tal como um prêmio por assiduidade.

Ser cristão é muito mais que estar presente nos cultos da igreja, vejamos na Bíblia em quantas cerimônias nas Sinagogas Jesus esteve? E no templo? Símbolo de toda a religiosidade externa dos judeus? Das poucas vezes que é mencionada a entrada de Jesus no templo a mais marcante foi quando ele chicoteu os vendilhões....

Os farizeus tinham como costume fazer suas orações em voz alta para que todos pudessem ouvir e ver sua "santidade", achavam que se pudessem cumprir a lei tintim por tintim estariam agradando a Deus. Bem, o que Jesus falou deles não foi algo muito agradável.... Quando Jesus foi interpelado por estar fazendo milagres no sábado respondeu que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado, da mesma forma parafraseando Jesus digo que a igreja foi feita para o homem e não o homem para a igreja.

Ainda não inventaram um instrumento que pudesse medir a espiritualidade de cada um, nunca vou medir a espiritualidade de uma pessoa simplismente pelas suas demonstrações externas de reliogisidade, isso também aprendi de Cristo.

Tenho bem claro para mim qual é o meu trabalho para o Reino, sei o que Cristo pede de mim e isso é o que faço, não vou deixar de obedecer a Cristo para obedecer a homens, sei do meu chamado e já declinei "postos" em igrejas para manter-me fiel ao que Deus quer de mim.

Tenho muitos anos de caminhada em questões de religiosidade, e já vi a religião destruir vidas de várias pessoas, tive experiências em várias religiões e após minha conversão já freqüentei algumas igrejas. Presenciei a falta de misericórdia do povo de Deus, a guerra por poder dos "ungidos" do Senhor e outras coisitas mais.... Por tudo isso afirmo : "Não procurem em mim o padrão formal de religioso, não sou este."

Apenas quem conhece verdadeiramente meu coração é Cristo, e faço aquilo que Ele pede de mim, e pretendo ser fiel a Ele e às minhas convicções, o dia que trair estas mesmas convicções estarei traindo a mim e a Ele, por isso meu desejo de ser transparente primeiramente comigo mesmo.

Soli Deo Gloria.

P.S: Philip Yancey também tem uma palavrinha para dar:




Philip Yancey - Legenda português



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