"(...) Do mesmo modo o teólogo é sem dúvida um "homem de Igreja", mas não o "ideólogo" da instituição eclesiástica e menos ainda o serviçal da hierarquia. Aqui também, ele não pode fazer economia da criticidade, consubstancial à sua função na comunidade eclesial. Ele não pode "entregar a cabeça" a quem quer que seja. Menos ainda pode dar seus olhos. Deve conservá-los para poder ver sempre lucidamente a fé histórica a partir da Fé evangélica; ou, por outras, ajuizar, com humildade, as realizações eclesiais em virtude do fundamento e do destino da própria fé."
Clodovis Boff em Teoria do Método Teológico, pg 419
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