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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Movimento Neopentecostal, sua teologia e consequências

Na semana passada finalizei a leitura do livro Movimento Neopentecostal Brasileiro de David Allen Bledsoe, publicado pela editora Hagnos. Como já havia dito quando estava em torno da metade do livro, ele causou-me excelente impressão. Uma rica pesquisa bibliográfica e de campo possibilitaram uma grande consistência para a análise teológica e eclesiástica que se fez deste movimento avaliado principalmente através do estudo de caso da IURD. 

O autor faz uma avaliação das ondas da propagação do evangelho ocorrido no Brasil iniciado pelo movimento protestante das igrejas históricas. Avalia em cada um destes períodos as principais denominações que  foram o estopim para aquela onda ou contribuíram significativamente para o desenvolvimento da mesma. Isto é vital para entendermos a evolução do movimento evangélico, bem como suas distorções no decorrer da história e como foi desembocar no movimento neopentecostal. 

A principal pergunta que o livro se propõe a responder é se este movimento contribuiu para a evangelização do povo brasileiro, e com  boa consistência e evidências, principalmente com bom diálogo teológico, podemos dizer que esta meta foi comprida. 

Já havia dito que sentia falta de um livro que respondesse de forma taxativa algumas questões profundamente relevantes,  que fazem profunda diferença quando analisamos se um movimente tem de fato a "chancela" de evangélico, e podemos afirmar que este material consegue fazer isso. 

A forma como o livro foi escrito é acadêmica, mas não de difícil leitura, pode, e deve, ser lido por cristãos que não tem uma formação teológica escolar. A leitura é agradável e faz com que você queira ir para a próxima página, dai para o próximo capítulo de foma muito agradável. 

Uma pequena critica seria alguns parágrafos que aparecem, mesmo que não de forma exatamente textual, em outros capítulos, que por outro lado serve para fixar alguns temas com maior ênfase. 

Leitura altamente recomendável. 

Agora vou começar a ler o livro Criação de Alister McGrath, e avaliando pelo volume Redenção que já li a expectativa é a melhor possível. 

Para saber mais acesse o site da Editora Hagnos Aqui.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Papiro diz que Jesus se casou

Observação : Apesar de ser um documento aparentemente antigo e original, isto por sí, só não lhe da validade como informação fidedigna histórica. 

Sabemos que vários escritos trabalhados por grupos gnósticos vaziam releituras da vida de Cristo, reinterpretando-a a partir de seus conceitos filosóficos. 

Nenhum dos Evangelhos faz alguma menção de Jesus casado, apesar da proximidade das mulheres com o grupo que seguia a Jesus. Apesar de Jesus valorizar a mulher, as Escrituras deixam isso claro, inserindo-as na participação de seu Ministério, não há nenhuma evidência séria de Jesus casado. 

Assim como o evangelho de Judas, este documento histórico pode servir sim para entender um pouco mais sobre os grupos gnósticos que tentaram apropriar-se da história de Jesus, usando-a ao seu bel-prazer. Imputar a este texto uma relevância, ou um status de documento revolucionário é abusar da crítica histórica. 

Soli Deo Gloria

Roberto Rohregger.

Fonte : Estadão 

Descoberta não é uma prova, diz historiadora de Harvard, mas reacende um debate de séculos

18 de setembro de 2012 | 19h 23


Uma historiadora da Universidade de Harvard identificou um pedaço de papiro datado do século 4 que sugere que Jesus Cristo teria se casado. No fragmento, escrito no idioma copta, surgido do Egito antigo, há uma frase nunca vista nas Escrituras: “Jesus lhes disse: ‘Minha mulher...” A frase é interrompida neste ponto, mas, na linha de baixo, lê-se “...ela será capaz de ser minha discípula”. 

“A tradição cristã sustentou por muito tempo que Jesus não era casado, mesmo sem provas históricas confiáveis para corroborar essa afirmação”, disse em nota a historiadora Karen King, que anunciou a descoberta num encontro de especialistas na cultura copta em Roma. Entretanto, Karen, de 58 anos, que já publicou vários livros sobre descobertas recentes relativas aos Evangelhos, lembra que “esse novo evangelho não prova que Jesus foi casado”.

A origem do fragmento é um mistério, assim como a identidade de seu proprietário, que preferiu o anonimato. Até ontem, a historiadora o havia mostrado apenas a um seleto grupo de especialistas em papirologia e na língua copta. Eles concluíram que a probabilidade de o fragmento ser falso é remota. 
Mesmo com tantas questões pendentes, a descoberta pode reacender o debate em torno da polêmica: Jesus foi casado? Maria Madalena foi sua mulher? Ele teve uma mulher entre seus apóstolos? São perguntas feitas desde os primeiros séculos da Cristandade, mas que se tornam relevantes hoje com o debate em torno da possibilidade de mulheres assumirem funções de padres.
 
Ineditismo. Antes de partir para Roma, Karen recebeu em seu escritório, na quinta-feira, os jornais The New York Times, The Boston Globe e uma revista de Harvard. Apesar de reiterar que sua descoberta não prova que o Jesus histórico tenha sido casado, ela disse que o achado é “excitante” porque é a primeira declaração atribuída a Jesus ele diz que tinha uma mulher. 

“Esse fragmento sugere que alguns dos primeiros cristãos tinham uma tradição na qual Jesus era casado”, diz ela. “Sabemos que existia uma controvérsia no século 2 sobre o casamento de Jesus, assim como um debate sobre se os cristãos deveriam se casar ou fazer sexo.” 

Karen diz que ficou sabendo do que chama de “O Evangelho da Mulher de Jesus” quando recebeu, em 2010, um e-mail de um colecionador de papiros coptas, gregos e arábicos com um pedido de ajuda para traduzir o documento, O colecionador o comprou em 1997 de um professor de egiptologia alemão. Não se sabe onde, quando ou como o papiro foi descoberto originalmente. 

Karen recebeu o fragmento de dezembro passado. Após três meses, ela o levou a Nova York para mostrá-lo a dois papirologistas, das renomadas Universidades de Nova York e Princeton. Eles concluíram que “é algo impossível de falsificar” e que o significado das palavras “minha mulher” não pode ser questionado. A idade do fragmento será confirmada por espectroscopia.

A pesquisa de Karen deve ser publicada em janeiro na revista Harvard Theological Review. Ariel Shisha-Halevy, um respeitado especialista em copta da Universidade Hebraica de Jerusalém, também consultado pela especialista, disse acreditar que “o texto é autêntico”. / NYT e REUTERS

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Unidade na Diversidade....


A busca da unidade da Igreja sempre foi uma preocupação dos que estão imbuídos na causa cristã, mas como alcançar essa unidade?  Instituindo uma autoridade máxima em assuntos eclesiásticos? Isso pode até gerar unidade mas não garante a fidelidade á palavra de Deus.
Hoje ainda vivemos a busca de uma unidade da igreja, não somente na forma de pensar, mas uma unidade na forma de agir. Não é raro encontrarmos 2, 3 ou até quatro igrejas evangélicas de denominações diferentes quase que vizinhas. Mas geralmente, uma praticamente não tem conhecimento da outra. A placa denominacional transforma-se em uma barreira quase que intransponível. 

 Unidade da Igreja Católica de Cipriano de Cartago, uma avaliação contemporânea; Rohregger, Roberto. Artigo não publicado. 

domingo, 1 de maio de 2011

Lâminas com possíveis textos sobre os últimos anos de Cristo

Artefatos descobertos em uma caverna remota na Jordânia poderiam oferecer um relato contemporâneo dos últimos anos de Jesus.
A nota é de Guillermo Caso de los Cobos, publicada no blog Terrae Antiqvae, 24-03-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
O achado dos pergaminhos e de 70 códices de chumbo – pequenos volumes do tamanho de um cartão de crédito – contendo a antiga escrita hebreia e falando do Messias e daRessurreição despertou o interesse dos estudiosos da Bíblia. Grande parte da escritura está em código, mas os especialistas decifraram as imagens, símbolos e diversas palavras. Os textos poderiam ter 2.000 anos.
Alguns acadêmicos mostram-se céticos com relação à descoberta, já que foram inúmeras as fraudes e as falsificações sofisticadas produzidas nos últimos anos.
Muitos dos códices estão selados, o que sugere que poderiam ser escritos secretos referidos no livro apócrifo de Esdras, um apêndice de algumas versões da Bíblia. Os textos foram escritos em pequenas folhas de chumbo atadas com um arame.

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