"A "natureza" não poderia ter corrido um risco maior do que este de haver produzido o homem, e a teoria aristotélica de uma teleologia da totalidade da natureza (physis) que estaria a serviço dela mesma, garantindo, automaticamente a integração das partes no todo, vem a ser cabalmente contestada por esse ultimo acontecimento coisa que Aristóteles jamais poderia supor." - Hans Jonas, Principio Responsabilidade pg. 231.
"Neste
aspecto de criaturas cujo interior brilha a fagulha Divina é que
está fundamentada a dignidade de todo o ser humano. A humanidade não
consegue se justificar fora deste âmbito, olhados como animais
dotados de capacidade superior aos demais, o ser humano não se
justifica como vivente neste planeta, tampouco apresenta alguma
vantagem ao planeta e à natureza. Ao contrário, solto aos seus
próprios mandos e desejos causa profunda transformação e
destruição ao planeta, chegando ao ponto de ameaçar não somente a
sua existência, mas também ao dos demais animais. Somente quando a
humanidade conseguir assumir seu papel de cooperadores na criação,
como homo fabris,
responsáveis pela manutenção e harmonia do planeta, é que
realmente entenderemos toda a dignidade da nossa espécie enquanto
imagem e semelhança do Divino e toda a dignidade inerente ao ser
humano desde a sua concepção." - Roberto Rohregger, A Sua Imagem e semelhança - O
INICIO DA VIDA E O ABORTO, REFLEXÕES PARA UMA BIOÉTICA CRISTÃ