A matéria surgir é improvável, as condições físicas para o universo se desenvolver são tão milimetricamente dependentes que, apesar de possível seria altamente improvável. A vida surgir da matéria inorgânica desenvolvendo-se para organismos superiores, pouquíssimo provável, o desenvolvimento do metabolismo orgânico e todo o aparato mental e físico também improvável...
Logo, parece que o improvável é a marca da Criação.
Afinal eu penso a partir do que sou ou sou a partir do que penso? Parece-me que o ser, a sua interioridade esta mais profundamente arraigada, fazendo o pensar apenas uma ferramenta que do qual se utiliza conforme a necessidade. A experiência da vida é mais marcante que a experiência do pensar.... Não estaria, então, o "eu" simplesmente contingente? Não é o racional que nos dá a convicção, mas o eu, mas então o que seria esse eu? Seria a linguagem suficiente para o expressar ou para se expressar?