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sábado, 30 de janeiro de 2010

A fragilidade do hospitalizado.

Hoje na aula da pós graduação em Psicoteologia e Bioética na Faculdade Evangélica abordamos o tema do conselheiro e do ajudador enfocando alguns dos ambientes que estes podem exercer sua atividade, inclusive em capelania.

E baseado no texto "O significado emocional da hospitalização" do livro Cuidando na Enfermidade de Albert Friesen faço as seguintes considerações:

Estar hospitalizado já é um constrangimento por sí só, significa em muitos casos estar frágil e dependente, falando apenas no nível psicológico.

Se esta fragilidade e dependência não for acolhida com amor e respeito, a situação se tornará agravada em muito.

A simples roupa hospitalar que em muitas vezes o doente tem de usar, apesar de prática e funcional é constrangedora para o paciente.

Assim podemos observar que a hospitalização acarreta em uma carga emocional significativa. Fato é que o indivíduo muitas vezes se tornar dependente de outros, ficando limitado no seu ir e vir, ficando em "suspensão" e ao dispor daqueles que são os responsáveis pelo seu bem estar, tratamento ou cura.

Alí, no leito de uma cama, está um ser humano, com dores, agonias, preocupações com relação a sua saúde e sobrevida, bem como com aqueles que são seus amados e dependentes.

Cabe a nós religiosos e acolhedores estarmos preparados para uma ação neste ambiente, levando amor e atenção.

Devemos entender que a fragilidade daquele que está no leito não é somente física mas psicológica e possivelmente também espiritual.

Neste momento o acolhedor deve se desarmar e procurar ajudar o hospitalizado sendo empático ao seu sofrimento e trabalhando suas fragilidades, levar conforto e acolhimento com dignidade.

Uma visão mais holistica faz-se necessário ao tratar aquele que esta hospitalizado. Que possamos levar a estes palavras e gestos de Vida Abundante no seu significado pleno.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Perdoar....



Gostei do clip e do som....

E como diz Ruy Cavalcante do Púlpito Cristão :

Só existe um modelo para o perdão, o modelo de Cristo, e só existe um motivo para o cristão não perdoar seu irmão: não ser Cristão.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Entre frases e desvaneios.....


"Tudo o que importa é o eterno movimento que há por trás da poesia, a vasta corrente subterrânea da dor, da loucura, da pretensão, da exaltação ou da ignorância humanas, por mais sublime que seja a intenção do poeta."

Dylan Thomas


Me pergunto se não seria assim também com a teologia....

O mundo deveria ser governado por loucos, são menos perigosos....

domingo, 24 de janeiro de 2010

Leituras 4


Finalizei esta semana a leitura de mais dois livros muito bons, são eles: Histórias de Divã de Gabriel Rolón, 260 pg. O livro conta oito atendimentos de psicanálise efetuados por Gabriel, psicólogo argentino, que participa de programas de tv e rádio respondendo a dúvidas e muitas vezes encaminhando a tratamentos. São oito histórias que se passam em seu consultório e que revela com beleza e sensibilidade dramas e angustias de pessoas e muitas vezes do próprio psicólogo no trato de seus pacientes. Um livro muito bom de leitura agradável. Recomendo.


Outro livro q
ue finalizei a leitura foi "Simplesmente Cristão" de N. T. Wright, 249 pg. Este bispo anglicano, mestre no N.T. fala com maestria de temas cruciais para o cristianismo. Livro que deveria ser lido por todo cristão, depois da Bíblia é claro (rsrs), principalmente aos que ainda tem uma visão superficial do cristianismo, que infelizmente é passado por muitas igrejas ditas evangélicas que de protestantes não tem nada.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Trocando de desgraças, as mesmas perguntas....

As mesmas perguntas e nenhuma resposta.

Estive vasculhando o meu blog para ver as noticias mais alarmantes que comentei aqui, e percebi que mudamos apenas de tragédias, fazemos as mesmas perguntas e não há praticamente nenhuma resposta.

Os ataques de Israel à Palestina, como está a situação? como estão os palestinos? como está sendo reconstruída a faixa de Gaza?

Darfur? Quase praticamente sem notícias...

Crise ambiental? COP 15 foi um fracasso, assim como as demais conferências anteriores, demonstrando a pouca importância do tema dado pelos ditos "países civilizados...."

Angra?

Enchentes?

Guerras?

Epidemias?

Estamos ficando cada vez mais "imunes", tão logo apareça outra desgraça, esqueceremos o Haiti, assim como esquecemos das outras tragédias com uma facilidade impressionante, nossas cabeças são movimentadas para a direção que a mídia quer nos dar no momento, e assim pulando de tragédia em tragédia, apresentando respostas fáceis para justificá-las e esquecer suas verdadeiras causas...

sábado, 16 de janeiro de 2010

A verdade não é tão simples......


Já ouvi um pouco de tudo sobre o que aconteceu no Haiti, desde castigo divino (que não pretendo comentar de tão ridiculo que é esta afirmação, muito mais vindo de quem veio..) até da incapacidade de organização dos haitianos.
Aqueles que tem uma visão simplista do mundo e uma visão limitada da história, ou simplismente desconhecimento total da mesma, ficam satisfeitos com estas respostas.... Mas a verdade não é tão simples assim....

Com relação à uma avaliação "teológica" do ocorrido continuo com meu silêncio.

Segue abaixo o texto do site haiti.org.br, para ampliarmos um pouco o real motivo da ampliação da desgraça ocorrida no Haiti.
O que você não está ouvindo sobre o Haiti, mas deveria estar.

Fonte: Opera Mundi

Nas horas seguintes ao terremoto que devastou o Haiti, CNN, New York Times e outras importantes agências de notícias adotaram a mesma interpretação para a grave destruição: o terremoto de 7 graus foi tão devastador porque atingiu uma zona urbana extremamente povoada e pobre. Casas “construídas umas em cima de outras” e feitas pelo próprio povo pobre fizeram da cidade um local frágil. Os muitos anos de subdesenvolvimento e caos político do país fizeram com que o governo haitiano estivesse mal preparado para responder a um desastre desse tipo.

É verdade. Mas essa não é toda a história. O que falta é uma explicação do motivo de existirem tantos haitianos vivendo dentro e nos arredores de Porto Príncipe e de tantos deles serem forçados a sobreviver com tão pouco. Na verdade, até quando uma explicação é dada, muitas vezes é escandalosamente falsa, como o depoimento de um ex-diplomata norte-americano à CNN dizendo que a superpopulação de Porto Príncipe estava prevista pelo fato de que haitianos, como a maioria no Terceiro Mundo, não sabem nada sobre controle de natalidade.

Pode assustar os norte-americanos, famintos por notícias, saber que essas condições que a mídia atribui corretamente ao aumento do impacto deste tremendo desastre foi em grande parte produto da política de Washington e seu modelo de desenvolvimento.

De 1957 a 1971, os haitianos viviam sob à sombra escura de “Papa Doc” Duvalier, um ditador cruel que tinha apoio dos EUA porque era visto pelos norte-americanos como um anti-comunista confiável. Depois de sua morte, o filho de Duvalier, Jean-Claude “Baby Doc”, tornou-se presidente vitalício aos 19 anos de idade e governou o Haiti até que finalmente foi derrubado em 1986. Foi nas décadas de 1970 e 1980 que Baby Doc, o governo dos EUA e a comunidade empresarial trabalharam juntos para colocar o Haiti e a capital do país nos trilhos.

Depois da posse de Baby Doc, planejadores norte-americanos dentro e fora do governo iniciaram seus planos de transformar o Haiti na “Taiwan do Caribe”. Este pequeno e pobre país situado convenientemente perto dos EUA foi instruído a abandonar o passado agrícola e a desenvolver um forte setor industrial de exportação orientada. Ao presidente e seus aliados, foi dito que este era o caminho para a modernização e o desenvolvimento econômico.

Planos da Usaid

Do ponto de vista do Banco Mundial e da Agência para Desenvolvimento Internacional dos EUA (Usaid), o Haiti era um candidato perfeito para uma reforma neoliberal. A pobreza enraizada do povo haitiano poderia ser usada para forçá-lo a trabalhar por baixos salários costurando bolas de beisebol e montando outros produtos.

Mas a Usaid também tinha planos para a zona rural. Não eram somente as cidades que se tornariam bases de exportação, mas também o campo, com a agricultura haitiana reformulada com as linhas de exportação orientada e produção baseada no mercado. Para realizar isso, a Usaid, ao lado de industriais urbanos e grandes proprietários, trabalhou para criar instalações de agroprocessamento, mesmo enquanto eles aumentavam a prática de dumping para produtos agrícolas excedentes dos Estados Unidos ao povo haitiano.

Essa “ajuda” dos norte-americanos, juntamente com mudanças estruturais no campo de maneira previsível, forçaram os camponeses haitianos que não poderiam sobreviver ali a migrar para as cidades, especialmente para Porto Príncipe, onde os novos trabalhos na indústria supostamente estariam. No entanto, quando eles chegaram lá, não encontraram emprego suficiente para todos na indústria. A cidade ficou cada vez mais lotada. As favelas se expandiram. E para satisfazer a necessidade de habitação de camponeses desalojados, casas foram sendo erguidas rapidamente e a um preço mais baixo, algumas vezes “umas em cima das outras”.

Muito tempo atrás, porém, planejadores norte-americanos e elites haitianas decidiram que talvez seu modelo de desenvolvimento não funcionaria tão bem no Haiti, e o abandonaram. No entanto, as consequências dessas mudanças lideradas pelos norte-americanos continuam.

Na tarde e noite de 12 de janeiro de 2010, quando o Haiti vivenciou o terrível terremoto, depois do abalo não havia dúvidas que a destruição foi profundamente agravada pela real superpopulação e pobreza de Porto Príncipe e arredores. Mas os norte-americanos chocados podem fazer mais que balançar a cabeça e, com piedade, fazer uma doação. Eles podem confrontar a responsabilidade do seu próprio país pelas condições de Porto Príncipe que aumentaram o impacto do terremoto, e admitir o papel dos EUA de impedir o Haiti de alcançar um desenvolvimento significativo.

Aceitar a história incompleta do Haiti oferecida pela CNN e pelo The New York Times é culpar os haitianos por terem sido vítimas de um esquema que não foi criado por eles. Como John Milton escreveu, “eles, que tiraram os olhos das pessoas, são aqueles que as reprovam por sua cegueira”.

Carl Lindskoog é ativista da cidade de Nova York e historiador doutorando da City University of New York. Artigo originalmente publicado no site Common Dreams.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Dire Straits - Sultans Of Swing (Live)

OS HOMENS OCOS

"A penny for the Old Guy"
(Um pêni para o Velho Guy)

Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!
Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada

Fôrma sem forma, sombra sem cor
Força paralisada, gesto sem vigor;

Aqueles que atravessaram
De olhos retos, para o outro reino da morte
Nos recordam - se o fazem - não como violentas
Almas danadas, mas apenas
Como os homens ocos
Os homens empalhados.

(...)

Thomas Stearns Eliot


tradução: Ivan Junqueira - http://www.culturapara.art.br/opoema/tseliot/tseliot.htm

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Só pode ser piada.....

Por favor, alguém diga que este vídeo é uma farsa, não posso acreditar no que estou vendo e ouvindo....

Não sei se dou gargalhadas ou derramo lágrimas.....




Será que depois da sessão de exorcismo, o pastor ou padre ou seja lá o que é aquele homem, afogou o porco?????

Fiquei com pena.... das pessoas e do porquinho....

Esse é o evangelho????? Estamos indo bem....

Via Pulpito Cristão

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Medito nas tuas palavras....

Estarei publicando a medida que conseguir, minhas meditações e esboços para a confecção do sermão que estarei proferindo no dia 17, tendo como texto base o salmo 119 dos versículos 97 ao 112. Deixe seu comentário ou sugestão.

Salmo 119 : 97-112

Vivemos uma época de informações rápidas. Qualquer coisa que desejamos saber está a mão, basta digitar no google e lá está uma quantidade enorme de informação. Mas ao mesmo tempo em que vivemos uma era que nos proporciona a facilidade das informações, vivemos uma crise destas mesmas informações.

Hoje queremos o fast food do conhecimento, ou seja algo que nos satisfaça rapidamente sem exigir grandes esforços da nossa parte.

Ao mesmo tempo em que tenho um acesso formidável ao conhecimento, este conhecimento está ficando cada vez mais raso.

E infelizmente com relação ao conhecimento da Palavra de Deus este cenário não é diferente.

Atualmente grande parte do que é chamado de igrejas evangélicas não proporciona um conhecimento profundo e sistemático das Escrituras aos seus membros. E em muitas vezes os próprios lideres não possuem um saber muito elevado da Palavra. Não canso de ver programas de igrejas com uma ou duas horas de duração em que a apresentação da palavra não passa de 10 ou 15 min quando muito, e quando isto acontece é sem profundidade nenhuma, quando não completamente destorcida.

Se não conhecemos as escrituras quanto mais a tradição da igreja protestante, Se chamarmos muitos evangélicos de protestantes são capazes de ficar ofendidos : "Não sou protestante não, tá achando que sou rebelde? que estou em rebeldia?" talvez seja a resposta do ofendido. Falar de Lutero então seria o mesmo que falar em línguas estranhas.... Não há nenhum conhecimento das tradições evangélicas, do movimento protestante.

Estou exigndo demais? Não acho que não.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Leituras 3


Rollo May tem uma forma que eu acho particularmente simples de comunicar assuntos complexos, o que possibilita uma leitura agradável a quem não é especialista nos assuntos de psicologia. No livro Coragem de Criar, 117 pg. que finalizei hoje, isto se comprova. Rolo analisa a criatividade, seu processo formativo e a importância para o desenvolvimento do ser humano. O livro é magistral, coloquei alguns pinceladas em postagens aqui no blog, e suas correlações com elementos da cultura nos abre uma oportunidade fantástica de conhecimento e de sensibilidade, que deve estar presente sempre enquanto analisamos os recantos mais profundos da mente humana. Livro para ser relido com certeza.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Leituras 2


Acabei de ler o volume 2 da série História Essencial da Filosofia, do Filósofo Paulo Ghiraldelli Jr., 95pg. Este volume em específico trta da filosofia a partir do Helenismo passando pelo Epicurismo, Estoicismo, Ceticismo e navegando pela filosofia Cristã, Agostinho e a filosofia medieval. O livro é escrito de forma resumida, indo direto para os principais pontos. Um bom livro introdutório, mas requer um pouco de intimidade com a filosofia.

COM O TEMPO A SABEDORIA


Embora muitas sejam as folhas, a raiz é só uma;

Ao longo dos enganadores dias da mocidade,

Oscilaram ao sol minhas folhas, minhas flores;

Agora posso murchar no coração da verdade.


William Butler Yeats

Criatividade e o racionalismo...


"(...) o ato criativo, pelo simples fato de ser um fenômeno do inconsciente, original e irracional, representa uma ameaça à ordem e à uniformidade burguesa."



Rollo May - A coragem de Criar, pg 56

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Nada consegue explicar uma tragédia....

Nos momentos de grande tribulação ou de acontecimentos que chocam pela sua abrangência e por serem inesperados surge a mesma questão de sempre :

Onde estava Deus ?



Já ouvi e li muitas respostas sobre isso, desde Jon Sobrino no livro Onde está Deus?, em que sugere o partilhar de Deus com aquele que sofre e com aquele que estende a mão, ou seja Deus está no momento da solidariedade.



De algumas vertentes neo-pentencostais afirmando que "é castigo de Deus...".



As que preferem isentar Deus, "o desastre é uma ocorrência natural, muitas vezes causadas pela ação errada e pecaminosa do homem no exercício do seu livre arbítrio...."


Outros dizem apenas que é a "vontade de Deus...."



A pouco lí um texto do Frei Antônio Moser que em determinada parte do seu artigo intitulado "Tragédia em Angra dos Reis: Ò Deus onde estás?" afirma:



"(...)Assim seguramente na tragédia de Angra, Deus não se encontrava ausente, e muito menos quis castigar; simplesmente quis recordar a todos que a felicidade que Ele promete, não se confunde com facilidade , nem com momentos passageiros de bem estar. O verdadeiro Deus não é o Deus da prosperidade. É simplesmente o Deus que nos recorda continuamente que a nossa vida na terra está sempre por um fio.(...)"



E tantas outras.....



Simpatizo mais com algumas respostas do que com outras, algumas me fazem até sentir ojeriza, mas confesso que nenhuma destas respostas traz completa paz ao meu coração, nenhuma delas me responde completamente a pergunta feita, e não sei se alguma pode consolar as famílias ou o que restou de algumas famílias que perderam seus entes queridos...



Posso estar sendo ingênuo teológicamente, pode ser que muitos respondam esta pergunta citando teses ou autores e versículos, mas a minha resposta para esta pergunta seria o silêncio e possivelmente uma lágrima.



Mas apesar do silêncio minha fé continua inabalável, pode parecer paradoxal, mas aprendi do alto da minha insignificância teológica, que há coisas que são melhores ditas, quando não são faladas.


Devemos cultivar um pouco mais de humildade e confessarmos que há muito que não entendemos de Deus e que não sabemos e, não saberemos explicar.



À todos os sobreviventes e famílias da tragédia de Angra fica a minha solidariedade com a sua dor, a minha lágrima e o meu silêncio.


Soli Deo Gloria.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Preconceito Vergonhoso....

Fiquei profundamente chocado com o vídeo que mostra o "Sr" Boris Casoy vomitando um frase preconceituosa e facista. É inadmissível que uma pessoa publica, teoricamente esclarecida e de bom nível intelectual tenha uma forma de pensar tão baixa. Apesar do seu pedido de desculpas e dizer que não pensa assim, (coisa que custo a acreditar), demonstra a forma com que as elites olham para as classes sociais menos favorecidas.

Lamento informar ao Senhor Boris que o trabalho dos Garis e lixeiros que ele julga estarem na base da cadeia "alimentar" são de vital importância na sociedade. Ficaria, fico e ficarei, sem ouvir as besteiras deste "jornalista" por anos a fio, mas, nem eu nem o resto da sociedade, incluindo o Sr. Boris, passariam uma semana sem estes profissionais. Confira o video abaixo, e parafraseando, ISTO SIM, É UMA VERGONHA!

sábado, 2 de janeiro de 2010

Leituras 1

Acabei de lêr "Cuidando do Casamento" 178 pg, de Albert Friesen. Albert é Formado em Teologia e Psicologia, trabalha desde 1987 desenvolvendo treinamentos em aconselhamento Pastoral. Escritor de diversas obras referente a psicologia e aconselhamento.
A leitura de Cuidando do Casamento é extremamente rica, e o formato em que o livro foi escrito, com a abordagem dos temas em tópicos curtos sem serem superficiais facilita a dinâmica da leitura e a fixação dos temas. Entendo também como um bom livro de consulta rápida e facilitador no aconselhamento. Uma boa obra para quem está envolvido com Ministério de Casais e aconselhamento.

Cristianismos....?????


O que pode transformar um agrupamento religioso em uma massa uniforme sem opinião?

Um fator importante que contribui para isso é a liderança se tornar inquestionável, ou seja suas ações ou palavras não podem ser questionadas , isto é ser liderado cegamente ou confiar plenamente na liderança do homem, (ai do homem que confia no homem...), e se ainda usar passagens bíblicas de forma distorcida, como o que acontece no texto abaixo:

"(...)Em segundo lugar, lembrou o Ap. Renê Terra Nova, o líder deve preservar a identidade do seu líder. Ele nunca deve questionar a identidade de seu mentor, a identidade de sua liderança. No dia em que João Batista fez isso, perdeu a cabeça. Ele que havia preparado o caminho de Jesus, que era primo de Jesus, mas que perdeu o legado da identidade de Jesus, quando entrou na rota da suspeita da identidade de seu líder. “Herodes questionou a identidade de Jesus e foi comido por bichos. João Batista questionou a identidade de seu líder Jesus e por isso perdeu a cabeça. Todo aquele que duvida da identidade do líder perde a legitimidade e o legado da liderança de Jesus”, disse o Apóstolo."

Texto completo em : http://www.reneterranova.com.br/blog/?p=1500

Tudo isso é muito lamentável....

Ser, Humano...

"(...)Mas um homem ou uma mulher tornam-se humanos por vontade própria e por seu compromisso com essa escolha. Os seres humanos conseguem valor e dignidade pelas múltiplas decisões que tomam diariamente."


A Coragem de Criar, Rollo May