"A prudência por si só não é suficiente para uma virtude, no entanto, nenhuma virtude pode dela prescindir, e ela só pode ser considerada uma virtude quando está a serviço de um fim considerado estimável, pois ao contrário, seria concebida apenas como uma habilidade, por isso Aristóteles afirma que “não é possível ser um homem de bem sem prudência, nem prudente sem virtude moral” (1999, p. 126). A deliberação de modo virtuoso que a prudência nos direciona, não se limita às intenções humanas ao aqui e agora, mas para com todo o reino da biosfera levando em conta as consequências de nossas ações, visto que a prudência, embora não ignore a sua necessidade para o tempo presente, direciona-se também para o depois, o futuro, e este depende de nós para garanti-lo." (SGANZERLA; ROHREGGER, 2017, p.68)
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