Vivemos e somos ensinados deste pequenos que o certo é vencer, ganhar, ser o melhor, conquistar... aliás este é uma moda também em alguns círculos cristãos, conquistar.... parece até um mantra.
Muito está se afastando do modelo cristão ensinado por Jesus, atualmente estamos vivendo o que chamo de um cristianismo egoísta e egocêntrico, Deus tem que fazer tudo para mim.
Estamos esquecendo que ser cristão é abrir mão de ser servido e servir, e que para cumprir este chamado é necessário uma profunda transformação de nossas mentes.
E isso somente é possível através do amor, da abgregação e principalmente de crer verdadeiramente em Cristo Jesus.
Creio que o grande problema que o cristianismo vive hoje com relação a ética e ao amor é a perda do significado da transcendência. "Se Cristo não ressuscitou em vão é a nossa fé" e se não creio que o que de fato importa é a vida depois desta, não conseguirei viver plenamente a fé. Talvez vivamos uma crise ética-escatológica.
Rua Augusta, 486. Às 3h de um sábado, dezenas de pessoas se aglomeram em frente ao Clube Outs, uma das muitas casas noturnas da região.
Para entrar, é preciso enfrentar seguranças engravatados e desembolsar R$ 20. Lá dentro, flanelados, tatuados e emos dançam hits da música pop dos anos 1980 e 90.
No dia seguinte, por volta das 18h, a casa continua a mil. Mas as portas estão abertas a qualquer um. Sob a luz de holofotes, uma banda anima um público jovem. Num telão, letras de músicas sobre louvor e compaixão. No bar, as garrafas de Smirnoff e Heineken permanecem intocadas.
O show termina, e Junior Souza, 37, surge. Veste uma camiseta preta estampada com o símbolo matemático que representa o "diferente", tem o antebraço tatuado e brinco na orelha.
Dá alguns avisos, indica o lugar onde fica a caixinha de contribuições e anuncia pelo microfone: "Agora a gente vai fazer um intervalo e já continua o culto, beleza?".
A pausa serve para que os fiéis da Capital Augusta possam trocar ideias. A Capital, como os habitués a ela se referem, é uma igreja protestante, fundada em 2009 pelo pastor Junior. O grupo inicial era formado por músicos, designers e gente que "já vivia a vida da Augusta", segundo o pastor, que é professor de inglês e dá aulas na Faculdade Teológica Metodista Livre.
Quando o intervalo termina, Junior, de frente para um laptop, começa a ler um versículo da Bíblia. Carismático, ele às vezes quebra a leitura e traduz um trecho sagrado para uma fala informal.
A maioria dos presentes ainda não chegou aos 30 anos. São jovens antenados, que compartilham sua fé no Facebook e no Twitter. No site da igreja, são disponibilizados podcasts religiosos.
Dono de um corpo tatuado, o skatista e publicitário Bidu Oliveira, 20, diz que sofreu preconceito em outras igrejas e ali encontrou uma comunidade. "O foco aqui é Jesus", justifica.
A Capital permite a ingestão de bebidas alcoólicas, desde que com moderação. Sexo, melhor dentro do casamento. "O projeto ideal é a castidade, mas, se não é essa a sua realidade, vamos seguir o caminho da reparação", aponta o pastor. Gays são bem-vindos. "Na Augusta, é natural que eles frequentem. Nosso slogan é: 'Proibido Pessoas Perfeitas'."
Além do culto no Outs, há reuniões semanais nas casas dos integrantes. "Ali dividimos as alegrias e frustrações da vida em SP", diz Junior, um paranaense de Assis Chateaubriand.
Antes de chegar à capital, ele era ligado, no interior, a uma igreja Vineyard, associação criada na Califórnia dos anos 1970. Não gosta de ser chamado de evangélico. "Tenho vergonha do que esse termo se tornou no Brasil", confessa.
O aluguel do imóvel na Augusta é bancado por 12 pessoas da liderança da Capital. O dinheiro das doações, segundo o pastor, vai para missões religiosas e outras instituições. Valentim Van der Meer, promoter da boate, diz que aceitou alugar o espaço por simpatizar com a igreja. "É o mesmo público que frequenta o Outs na balada."
Por volta das 21h, o culto termina ao som de Metallica. Por uma coincidência irônica que só uma rua tão augusta pode permitir, a poucos metros dali, no número 501, fica o Inferno Club. "É legal ter uma igreja na porta do inferno, mas, infelizmente, ele não está acessível. Eles cobram o dobro do aluguel daqui", diz o pastor, rindo.
É incrível como os distúrbios que aconteceram nos países árabes são festejados pela "democracia" do ocidente como manifestação do povo por direitos e quando acontece na casa dos ditos hipócritas países do primeiro mundo são manifestações de vândalos, a entrevista abaixo é maravilhosa. A forma como a repórter da BBC passa a tratar o entrevistado quando ele não diz o que ela quer ouvir é de dar nojo.
Uma das matérias que chamou-me a atenção da revista Filosofia nr 31 deste mês foi "Ética Animal", que talvez deveria ter como um título mais correto Ética para com os Animais. Trata-se da primeira parte sobre um debate muito interessante sobre o assunto a partir do pensamento do Filosofo Peter Singer autor do livro "Libertação Animal" e um dos criador do termo especismo.
Porém neste espaço quero escrever algumas considerações com relação a outro pensador sobre o direito dos animais Gary L Francione, que parte para uma radicalização do discurso libertacionista dos animais.
Parto de uma afirmação do pensador citado no site Winkipédia:
“O resultado disso é que, a
despeito de termos leis que supostamente protegem os animais, Francione
argumenta que nós tratamos os animais de uma maneira que seria considerada
tortura, se os envolvidos fossem seres humano” [1]
O autor inicia colocando no mesmo patamar, na questão de direitos o ser humano e os animais, pois senão vejamos:
Não há como considerar isto a partir de um pressuposto em
que não há bases suficientemente consistentes com relação a esta afirmação. É
claro que ao proporcionar todo bem estar ao meu poodle, boa alimentação, não
maltrata-lo, local confortável, porém ao não permiti-lo sair de casa, por
receio de que se perca ou morra, estou lhe confinando a um cárcere privado, que
em se tratando de um ser humano eu estaria infringindo uma lei.
Porém podemos argumentar a esta hipótese por duas
afirmações:
-Há pessoas, para vergonha minha, que tem um padrão de vida
inferior ao meu cachorro, isto é não tem segurança alimentar, não possui uma
proteção contra o tempo, e não recebe nenhuma forma de contato afetuoso.
-O relativo cárcere privado que mantenho meu cachorro é em
ultimo aspecto visando seu bem estar, creio que se o deixasse ao seu bel prazer
já estaria morto ou gravemente ferido.Creio também que desta forma estou agindo em direção aos interesses do
mesmo. Porém não há e creio que nunca teremos como ter certeza disto, uma vez
que boa parte dos animais não conseguem se comunicar de forma a expressar
conceitos complexos como a avaliação de interesses pessoais considerando a
construção de variáveis futuras. Desta forma nunca haverá certeza sobre isto.
Porém há sim, do meu ponto de vista um afirmação contundente
que posso considerar como totalmente coerente :
“Não é de interesse de nenhum animal, seja consciente ou senciente, sentir dor.”
Este é ao meu ver um dos parâmetros mais consistentes que
temos por enquanto quando falamos em deveres do ser humano para com os
animais.
Não discuto também que colocamos uma hierarquização dos
animais, animais de estimação que tem um convívio com o ser humano, acaba
adquirindo um status maior quando se fala consideração com a outra espécie.
Bem, não pretendo esgotar este assunto aqui neste post, fica
como uma introdução ao tema sobre a questão dos direitos dos animais ou dos
deveres do ser humano para com as outras espécies.
Não sou o que se pode chamar de um fanático por futebol, mas uma boa partida gosto de ver, se for histórico melhor... se for realmente parte da história então.... Foi por isso que postei o vídeo 1958 - BRASIL 5 X 2 SUÉCIA - NA ÍNTEGRA que estava no youtube no Orkut. Fiquei pasmo quando cliquei no vídeo hoje e ao invés da partida histórica vi isto:
"1958 - BRASIL 5 X 2 ..." Este vídeo não está mais disponível devido à reivindicação de direitos autorais FIFA.
Desculpe.
Direitos autorais da FIFA???????? É isso mesmo??????
Olho a minha volta e parece que o "mundo evangélico" está desmoronando. Quando ligo a tv e vejo os pastores da mídia, vendendo meias ungidas fico boquiaberto, já não consigo nem me indignar mais... Olho para aquele povo e também não sei mais o que sentir....
Sem querer alguns dias atrás o assunto dos televangelistas surgiu no local onde trabalho e um colega, que não é evangélico, disse que até que é bom o que estes "pastores" fazem... mantem o povo sobre controle.... dão esperança.... é isso que o evangelho virou..... uma forma de manter a manada sob controle....
Abro a Folha de São Paulo do dia 15 e lá está a manchete em primeira página: "Sobe total de evangélicos sem vínculo com igrejas", e outro dia os evangélicos de novo na mídia o Deputado André Zacharow e a Sociedade Evangélica Beneficente citados como suspeito de super faturamento e desvio de verba......
No que está se transformando o evangelho?
Enquanto isso alguns "bobos" como eu ficam dando murros em ponta de faca.....
Juro que em alguns momentos estou me pegando com uma certa inveja destes "pastores" da prosperidade....
Estes que usam e abusam do povo, vivem do seu "ministério" e vivem bem, não fazem outra coisa da vida do que se dedicar ao seu "ministério" em tempo integral.....
E alguns "bobos" se dedicam a passar horas estudando a Palavra, dedicando o tempo de descanso para refletir sobre as necessidades pessoais e espirituais do povo.... Passa horas para elaborar um único sermão, trabalham secularmente para se manter, fazendo dupla ou tripla jornada.... muitas vezes "pagando" para poder servir... A estes o "povo evangélico" olha até com um certo desprezo, muitas vezes a Igreja até ignora sua existência,...
Acho que vou cuidar mais da minha vida....
Sei o que muitos vão dizer rapidamente...... Mas gostaria de ver um pouco de Justiça neste mundo, só pra variar.....
Nestes momentos sempre me vem a memória a música Admirável Gado Novo do grande Zé Ramalho..... faço dele minhas palavras, que esta musica secular ( ooh !!não é musica gospi?) sirva de reflexão ao povo evangélico:
Não confio em pessoas que não ficam deprimidas volta e meia....Uma certa depressão é saudável, não a doença em sí, mas a melancolia.... Creio que pessoas que ficam deprimidas são as que mais se inconformam com o mundo do jeito que ele é.
Creio nos dons do Espírito
Santo, e creio que eles sejam distribuídos ainda hoje sim. Porém já vivenciei
muitas manifestações que do meu ponto de vista não tinham nada de “espiritual”.
Entendo que os Dons do ES tem
uma função dentro do corpo de Cristo, ou seja a sua manifestação é para a
edificação da Igreja, assim como está escrito em 1Cor. 12.4-7:
“4.Há diferentes tipos de dons,
mas o Espírito é o mesmo.5.Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o
mesmo.6. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo
em todos. 7. A cada um, porém é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem
comum.”
Muitas manifestações atualmente
parecem mais como performance de espetáculos do que manifestações espirituais
que edificam a Igreja, apontam muito mais para o “poder” de certos líderes do
que para Deus, que é de quem deve vir o sopro do Espírito.
Não raras vezes alguns tipos de
manifestações trazem mais confusão do que edificação, com isto não estou
dizendo não ser necessário o cristão sério buscar a manifestação dos Dons do
ES, ao contrário esta deve ser feita com toda a dedicação possível, porém
sempre se norteando pelo que nos ensina as Escrituras.
Quando por desconfiança ou medo
a Igreja deixa de buscar o ES e os dons, todo o corpo de Cristo perde com isso,
além de fragilizar a fé, perdemos a percepção de um Deus vivo e atuante nos
dias de hoje inclusive.
Talvez um dos grandes problemas
da Igreja dos dias de hoje seja não saber identificar e incentivar a
manifestação dos Dons do ES dentro dos parâmetros da Bíblia. Pecamos pelo
excesso ou pela falta.
Faz-se necessário voltarmos a busca séria pelos Dons do ES.
Não me encaixo em rótulos.... posso lhe parecer estranho, você pode não gostar do meu jeito já que não me encaixo no "perfil" de pastor que você gostaria que eu me encaixasse.... pois é... eu não me adapto a rótulos....
Sou estranho e incompleto, sou falho e não escondo isso... Sou eu mesmo, não me escondo atrás de máscaras... normalmente não sigo a manada.... pois é... esse sou eu.... ou não.....
Estou dando andamento a um sonho que Deus
colocou em meu coração à algum tempo. A criação de uma instituição que fomente
a intelectualidade cristã. É um sonho ousado que começa de forma modesta com o
lançamento do Site do IPCT - Instituto de Pesquisas Cristão Theologos,
ainda não totalmente formatado.
O objetivo do Instituto é identificar
jovens cristãos talentosos que possam influenciar a sociedade e de alguma forma
apoiá-lo no seu desenvolvimento espiritual e intelectual.
A todos aqueles que se identificarem com
este objetivo, peço suas orações e que visitem o site para conhecer um pouco
mais do projeto.
Sinto-me profundamente feliz por ter
finalmente tido coragem de assumir este desafio e espero em Deus
condições de continuá-lo.
E aqueles que desejarem participar deste
sonho são bem vindos.
Teologia para ser relevante deve ser usada para responder, através do estudo sistêmico e abrangente das Escrituras, aos grandes problemas e questionamentos da sociedade e do cristão do seu tempo!
Isto parece óbvio, mas infelizmente não é.
Teologia deve servir para ferramentar a Igreja a responder questionamentos sobre a questão do aborto, por exemplo, se um feto anencefálico pode ser abortado ou não, ou como a comunidade dos crentes deve encarar a questão da união homossexual, ou como responder a certas teologias como a teologia da prosperidade e confissão positiva, e ainda como a Igreja deve se comportar com relação ao relacionamento do ser humano com a natureza e ainda como o cristão deve se posicionar com relação ao consumismo...
Eu próprio já pensei e escrevi sobre muitos destes temas.
Mas parece que a igreja ainda não acordou para o Século XXI, estamos ainda nos detendo em temas do Século II D. C.
Quando uma igreja assim vai ser relevante???
É profundamente triste ver como estamos cada vez mais nos fechando e ficando incapazes de olhar além do nosso quintal.
É pena que cada vez menos seminaristas saem dos cursos de teologia preparados efetivamente para construir teologia.
A cada dia desejo mais afastar-me deste modelo que apresenta respostas para perguntas que não foram feitas.
Após anos de escavações pela Turquia, a equipe do italiano Francesco d’Andria, numa missão arqueológica iniciada em 1957, encontrou o que ele acredita ser a tumba de São Filipe, um dos 12 apóstolos de Jesus. O túmulo do santo, que ainda não foi aberto, foi achado em meio às ruínas de uma igreja na cidade de Pamukkale, antiga Hierapolis, na qual o professor D’Andria trabalhava havia um mês. A prova de que a tumba pertence mesmo a São Filipe é a de que sua estrutura e os escritos contidos nela conferem com as pistas que os estudiosos tinham dela. “Essa descoberta é de grande importância para a arqueologia e para o mundo cristão”, celebrou D’Andria.