Atualmente penso que o maior problema não é com relação a grupos que negam a divindade de Cristo, sim, ainda há alguns que seguem por este caminho, mas são mais fáceis de se identificar e apontar suas heresias.
Hoje penso que a principal heresia que está destruindo a igreja não é com relação a divindade de Jesus, a grande maioria afirma que Jesus é Deus. Porém o que de fato está se fazendo é apesar de reconhecer que Jesus é Deus, esta teologia não é mais Cristocêntrica,mas antropocêntrica.
Isto é, uma teologia utilitarista, em que o que mais interessa ao fiel é o que Deus pode fazer por ele, em termos da materialidade, e não de colocar-me como Servo daquele que é meu Senhor e Salvador.
O que muitos pregadores apresentam é uma teologia de barganha, a reinstituição do sacrifício, claro que agora contextualizado, não é mais necessário trazer o cordeiro, mas pode-se provar a sua fé mediante o sacrifício do suas posses, e desta forma "obrigar" a Deus ter de abençoá-lo.
Esta forma de ensino enganoso e deturpado tem levado milhares, e bem possivelmente milhões de pessoas ao engano. Movidos por uma teologia, firmada em uma exegese rala e distorcida ao bel prazer do interlocutor, destruindo a sã doutrina pregada pelos apóstolos (os verdadeiros, para deixar bem claro).
Aceitar a Cristo como meu salvador, significa também uma reinterpretação da existência e de minha vida, aceitar a Cristo como meu salvador é aceitá-lo como meu Senhor, e não ao contrário, não sou eu que determino nada é Cristo que determina agora o meu viver.
Uma teologia que atende aos desejos naturais do homem não é uma teologia Bíblica, mesmo que seja feita com citações do texto bíblico, Satanás tentou a Jesus usando textos das Escrituras.
Aceitar verdadeiramente a Cristo é juntar tesouros no céu, onde a traça não pode corroer. Muitos tem sido os que são enganados levando sacrifícios a Mamon, achando que estão servindo verdadeiramente a Jesus Cristo.
Não podemos servir a dois Senhores, este evangelho utilitarista e materialista tem de acabar, estes pregadores da falsa prosperidade tem de ser confrontados com a verdade, e triste é, para aqueles que um dia foram pastores da Igreja de Cristo, que conheciam a verdade e olhando para os acenos deste século atenderam a este canto sedutor e agora chafurdam no erro.
Que Deus sempre nos oriente e que possamos prosseguir na verdade e na Graça de Cristo.