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sexta-feira, 1 de maio de 2009

A vida e o viver, o respeito pela criação.

A foto abaixo mostra uma cadela Dobermann lambendo um bombeiro exausto.

Ele tinha acabado de salvá-la de um incêndio em sua casa, resgatando-a e levando-a para o gramado da frente. Depois, tinha continuado a combater o incêndio.

Ela estava prenhe. O bombeiro teve medo dela no início, pois nunca antes ele tinha resgatado um Dobermann. Quando finalmente o fogo foi extinto, o bombeiro sentou na grama para recuperar o fôlego e descansar.

Um fotógrafo do jornal 'The Observer' notou a Dobermann olhando para o bombeiro.. Ele a viu andar na direção dele e se perguntou o que a cadela iria fazer. Enquanto o fotógrafo levantava a câmera, ela se aproximou do bombeiro que tinha salvado sua vida e as dos seus filhos e beijou-o.

"Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem... Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida" (São Francisco de Assis).
dica da Judith Almeida

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Nos "humanos" assumimos uma postura de superioridade sobre toda a criação, uma postura arrogante e ao mesmo tempo suicida. Quando abandonamos ou fazemos sofrer qualquer criatura de Deus, estam0s demonstrando nosso desprezo pela criação divina e abrindo mão da incumbência que Deus nos passou de sermos administradores da sua criação, o administrado cuida e não explora aquilo que está sob sua responsabilidade.

Temos uma responsabilidade de irmão mais velho com todas as criaturas e desta forma deveríamos ter uma postura de cuidador, mas assumimos uma postura de explorador daquelas criaturas que, forçosamente, dependem de nós. Digo forçosamente uma vez que pelo nosso desenvolvimento, alteramos o modo de viver destas criaturas, ou alguém pensa que os animais na sua condição natural necessitam do ser humano para alguma coisa? Nós necessitamos deles em todos os aspectos, até , por incrível que pareça, como fonte de carinho.

Somos capazes de trair estes fieis amigos de formas que nunca imaginaríamos, somos capazes de abandoná-los a sua própria sorte após condicionarmos eles a dependerem de nós, somos capazes de sacrifica-los das formas mais brutais ao menor sinal de trabalho que teríamos com eles ou de "perda da utilidade", estes somos nós assim chamados seres "humanos", e até nós que nós intitulamos de "Cristãos".

Roberto Rohregger


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