Apenas o exercício da liberdade pode levara a padrões de ética.
A minha liberdade é (ou deve ser) contingente a liberdade do outro, mas esse "deve ser" (aliás uma palavra que desagradaria Nietzsche),é a própria liberdade em ação, ou seja se sou livre para fazer ou não fazer uma ação, essa auto limitação significa abrir mão de alguma liberdade, (Sartre também não gostaria desse termo, "alguma liberdade...") ou da própria liberdade para, em termos humanisticos, fazer o convívio social ou a vida social ser possível de realização, e isso pode significar muitas vezes grandes frustações.
" A vontade é livre porque persegue objetivos que são escolhidos, e não impostos pela natureza"
"A ação é livre porque está dirigida a determinados fins que não necessários."
-- Mondim, B. - Quem é Deus, pg 391 Ed. Paulus
A liberdade para ser livre, deve ser isenta de influências externas, dessa forma conclui Mondin:
"A causa do ato livre é a pessoa que o realiza, não Deus, nem os anjos, nem os demônios, nem os astros, nem a natureza, nem a sociedade, nem as estruturas sociopolíticas, nem o inconsciente nem outras causas desse tipo."
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