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Como se depreende, sua atitude foi eminentemente libertadora e em função dela foi rechaçado. Em face das autoridades políticas morre sob a acusação de guerrilheiro. A pregação e suas atitudes colocam perto do projeto libertador zelote; sua espera de um advento do Reino, seu radicalismo, algumas de suas afirmações sobre a liberdade diante do poder imperial estabelecido, seu ascendente sobre o povo que deseja fazê-lo lider. Por outro lado, jesus se afasta de todo espírito zelote por renunciar ao messianismo político-religioso, baseado no poder, incapaz de concretizar o Reino, que supõe uma libertação mais radical abarcando tudo, superando a quebra de fraternidade e postulando um novo homem. "
Boff, Leonardo in, Jesus Cristo Libertador, pg 33 - Ed. Vozes; 20ª Edição.
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