Creio que hoje a Igreja
Evangélica Brasileira está muito exposta a riscos, e aproveita pouco suas
imensas oportunidades.
Digo que ela está exposta a riscos pela imensa quantidade
de igrejas existe, o que deveria ser mais geradora de oportunidades do que
riscos, porém a liberdade da utilização do titulo de evangélicas aliado a
liberdade doutrinária e falta de preparo dos lideres, e ainda uma certa
quantidade de “lobos na pele de cordeiro”, contribuem para uma mistura que vez
ou outra explode nas manchetes dos jornais, geralmente nas páginas policiais ou
de escândalos.
Pela estrutura que as Igrejas possuem, com a quantidade de
pessoas que congregam, muitas das quais com excelente formação em vários campos
do saber, poderia e deveria ser mais atuante na sociedade, apresentado idéias e
ações que indiquem caminhos de vida. A Igreja parece não conhecer, ou fingir
que não conhece o seu imenso potencial para apresentar as boas novas de forma
prática e coerente com os ensinos de Jesus, ao contrário se fecha em torno de
seus próprios interesses e dentro de quatro paredes.
Faz-se urgente uma mudança de cosmovisão da Igreja, falta
sairmos de um evangelho egoísta e individualista para um evangelho trasformador,
falta realmente mostrarmos que somos chamados para apresentar-nos como sal e
luz.
Muitas vezes infelizmente o crescimento evangélico está
servindo como modernos currais eleitorais onde as igrejas demonstram seu poder
aos políticos esfregando os números de membros, servindo inclusive de palanque
em troca de favores, não seria a marcha para Jesus uma demonstração desse
poder? Não seria a forma de muitos lideres evangélicos dizerem: “Olhem quantos
nos somos..., não mexam com a gente...”?
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